Influência da gabapentina sobre o grau de sedação, variáveis fisiológicas e dose de propofol em gatos premedicados com acepromazina e metadona
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Data
2023Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da administração da gabapentina, em ambiente hospitalar, sobre os escores de sedação, dose de propofol e variáveis fisiológicas em gatos premedicados com acepromazina e metadona. Materiais e Métodos: Trinta e quatro gatos foram aleatoriamente separados em dois grupos e receberam 100 mg de gabapentina via oral (grupo Gabapentina) ou placebo (grupo Controle) 100 minutos antes da medicação pré-anestésica (MPA) composta por acepromaz ...
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da administração da gabapentina, em ambiente hospitalar, sobre os escores de sedação, dose de propofol e variáveis fisiológicas em gatos premedicados com acepromazina e metadona. Materiais e Métodos: Trinta e quatro gatos foram aleatoriamente separados em dois grupos e receberam 100 mg de gabapentina via oral (grupo Gabapentina) ou placebo (grupo Controle) 100 minutos antes da medicação pré-anestésica (MPA) composta por acepromazina (0,05 mg/kg IM) associada à metadona (0,3 mg/kg IM). Foram avaliados os escores de sedação, utilizando a Escala Visual Analógica Interativa (EVAI – 0 a 100 mm) e a Escala Numérica Descritiva (END – 0 a 14), frequência cardíaca, frequência respiratória (FR) e pressão arterial sistólica (PAS) antes (momento basal - T0), 100 minutos após o tratamento (T1) e 30 minutos após a MPA (T2). Além disso, as variáveis fisiológicas e dose total de propofol foram registradas após a indução anestésica (T3). Resultados: No momento T1, não foi observado diferença significativa nos escores de sedação entre os grupos e dentro de cada grupo em comparação com o T0. No momento T2, houve aumento significativo nos escores de sedação em relação a T0, mas os escores não diferiram entre os grupos. Os escores pela pela EVAI e END (mediana [intervalo interquartil]) foram: 9 (4-13) e 2 (1-4) para o grupo Controle e 12 (5-32) e 4 (2-5) para Gabapentina, respectivamente. As variáveis fisiológicas não foram alteradas pela gabapentina. A MPA reduziu significativamente a PAS e a FR em ambos os grupos, sem resultar em hipotensão arterial (PAS < 90 mmHg). Após a indução anestésica, 71% dos gatos do grupo Controle e 100% do grupo Gabapentina apresentaram hipotensão. A dose total de propofol necessária para a indução foi 7,6 ± 2,2 mg/kg e 7,3 ± 2,8 mg/kg para os grupos Controle e Gabapentina, respectivamente, sem diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A administração da gabapentina em gatos hígidos não resultou em aumento nos escores de sedação e não potencializou a sedação promovida pela MPA. A dose de propofol necessária para a indução anestésica e as variáveis fiológicas também não foram influenciadas pela gabapentina. ...
Abstract
Objective: The aim of the present study was to evaluate the influence of gabapentin administration in a hospital environment, on sedation scores, propofol dose and physiological variables in cats premedicated with acepromazine and methadone. Methods: Thirty-four cats were randomly divided into two groups and received 100 mg of oral gabapentin (Gabapentin group) or placebo (Control group) 100 minutes before premedication with acepromazine (0.05 mg/kg IM) combined with methadone (0.3 mg/kg IM). V ...
Objective: The aim of the present study was to evaluate the influence of gabapentin administration in a hospital environment, on sedation scores, propofol dose and physiological variables in cats premedicated with acepromazine and methadone. Methods: Thirty-four cats were randomly divided into two groups and received 100 mg of oral gabapentin (Gabapentin group) or placebo (Control group) 100 minutes before premedication with acepromazine (0.05 mg/kg IM) combined with methadone (0.3 mg/kg IM). Variables recorded included sedation scores, using the Interactive Visual Analogue Scale (IVAS – 0 to 100 mm) and the Numerical Descriptive Scale (NDS – 0 to 14), heart rate, respiratory rate (RR) and systolic arterial pressure (SAP) before (baseline - T0), 100 minutes after treatment (T1) and 30 minutes after premedication (T2). In addition, physiological variables and the total dose of propofol were recorded after anesthetic induction (T3). Results: At T1, no significant difference was observed in sedation scores between groups and within groups compared to T0. At T2, there was a significant increase in sedation scores compared to T0, but the scores did not differ between groups. The IVAS and NDS scores (median [interquartile range]) were: 9 (4-13) and 2 (1-4) for the Control group and 12 (5-32) and 4 (2-5) for the Gabapentin group, respectively. Physiological variables were not changed by gabapentin. Premedication significantly decreased SAP and RR in both groups, without resulting in arterial hypotension (SAP < 90 mmHg). After anesthetic induction, 71% of cats in the Control group and 100% in the Gabapentin group developed hypotension. The total dose of propofol required for induction was 7.6 ± 2.2 mg/kg and 7.3 ± 2.8 mg/kg for the Control and Gabapentin groups, respectively, with no significant difference between groups. Conclusion: The administration of gabapentin to healthy cats did not result increase sedation scores and did not improve sedation induced by premedication. The propofol dose required for anesthetic induction and physiological variables were also not influenced by gabapentin. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias.
Coleções
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Ciências Agrárias (3278)Ciências Veterinárias (1003)
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