Incidência epidemiológica e análise de riscos das enfermidades que acometem potros : estudo retrospectivo
Visualizar/abrir
Data
2023Autor
Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Assunto
Resumo
Foi realizado um estudo retrospectivo avaliando os dados de 96 potros da raça Brasileiro de Hipismo (BH) durante os primeiros seis meses de vida em uma propriedade localizada em São Borja-RS, durante a temporada de nascimentos de 2017, continuando o acompanhamento clínico até 2018 com objetivo de determinar índices epidemiológicos que reflitam a realidade sobre as principais alterações clínicas e riscos que acometem os neonatos equinos. Os dados consistiram em avaliações do acompanhamento ao na ...
Foi realizado um estudo retrospectivo avaliando os dados de 96 potros da raça Brasileiro de Hipismo (BH) durante os primeiros seis meses de vida em uma propriedade localizada em São Borja-RS, durante a temporada de nascimentos de 2017, continuando o acompanhamento clínico até 2018 com objetivo de determinar índices epidemiológicos que reflitam a realidade sobre as principais alterações clínicas e riscos que acometem os neonatos equinos. Os dados consistiram em avaliações do acompanhamento ao nascimento, inspeções diárias, exame clínico e emprego de meios complementares de diagnóstico. As alterações foram classificadas de acordo com a idade, sendo consideradas alterações encontradas nos primeiros dez dias de vida, mais de dez dias até o trigésimo dia de vida e alterações encontradas em potros com mais de trinta dias até ao sexto mês de vida. Nos primeiros dez dias de vida, a morbidade das alterações clínicas foi de 25% e 6,25% de mortalidade; nos potros com mais de dez dias de vida até o trigésimo dia a morbidade foi de 25,55% e a mortalidade de 2,22% e nos potros com mais de trinta até cento e oitenta dias, observou-se 14,77% de morbidade e 4,54% de mortalidade. No geral, a incidência de alterações do estudo, totalizou 62,50% de morbidade e 12,5% de mortalidade. Os fatores de risco considerados para os potros até trinta dias de vida foram: o mês de nascimento, a estação do ano, a idade da mãe, a duração da gestação, as alterações placentárias, a qualidade do colostro, o sexo do neonato e as distocias. Nos potros até dez dias de vida destacaram-se a alta incidência de onfalopatias e a alta letalidade de septicemia e Síndrome da Asfixia Perinatal (SAP). Nos potros entre dez e trinta dias de vida é importante evitar as aglomerações conforme a estação do ano. Nos potros com mais de trinta dias até cento e oitenta dias de vida os fatores de risco considerados foram mês do nascimento, estação do ano, sexo e idade em que foi realizada troca de potreiro. Os meses e estações mais quentes representaram ser fatores de risco para a ocorrência de alterações respiratórias, desta forma, o cuidado para produzir potros antes do verão, pode ser um dos cuidados a ser adotado na criação. ...
Abstract
A retrospective study was carried out evaluating data from 96 Brazilian Sport Horse (BH) foals during the first six months of life on a property located in São Borja-RS, during the 2017 birth season, continuing clinical monitoring until 2018 with the aim of determining epidemiological indices that reflect the reality of the main clinical changes and risks that affect equine neonates. The data consisted of birth follow-up assessments, daily inspections, clinical examination and use of complement ...
A retrospective study was carried out evaluating data from 96 Brazilian Sport Horse (BH) foals during the first six months of life on a property located in São Borja-RS, during the 2017 birth season, continuing clinical monitoring until 2018 with the aim of determining epidemiological indices that reflect the reality of the main clinical changes and risks that affect equine neonates. The data consisted of birth follow-up assessments, daily inspections, clinical examination and use of complementary diagnostic means. The changes were classified according to age, considering changes found in the first ten days of life, more than ten days up to the thirtieth day of life and changes found in foals over thirty days up to the sixth month of life. In the first ten days of life, the morbidity of clinical changes was 25% and 6.25% mortality; in foals with more than ten days of life up to the thirtieth day, morbidity was 25.55% and mortality was 2.22% and in foals with more than thirty up to one hundred and eighty days, 14.77% of morbidity and 4.54% mortality. Overall, the incidence of study changes totaled 62.50% morbidity and 12.5% mortality. The risk factors considered for foals up to thirty days of age were: month of birth, season of the year, mother's age, duration of gestation, placental changes, quality of colostrum, sex of the newborn and dystocia. In foals up to ten days old, the high incidence of omphalopathies and the high lethality of septicemia and Perinatal Asphyxia Syndrome (PAS) stood out. In foals between ten and thirty days old, it is important to avoid crowding depending on the season. In foals aged over thirty days to one hundred and eighty days of age, the risk factors considered were month of birth, season, sex and age at which the foal was exchanged. The warmer months and seasons represent risk factors for the occurrence of respiratory changes, therefore, taking care to produce foals before summer can be one of the precautions to be adopted in breeding. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Programa de Pós-Graduação em Medicina Animal: Equinos.
Coleções
-
Ciências Agrárias (3278)
Este item está licenciado na Creative Commons License