Análise vetorial de impedância elétrica e ângulo de fase em resposta ao desempenho do ergômetro de remo de 2000m
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Data
2024Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Introdução: Atletas são expostos a treinamentos e exercícios extenuantes diariamente. Desse modo, com frequência apresentam sinais e sintomas de dano muscular induzido pelo exercício (DMIE), dentre eles alterações nos tecidos a nível celular. A bioimpedância elétrica e o ângulo de fase (AF) são métodos que podem avaliar a hidratação corporal e o estado celular, e o método de análise vetorial de bioimpedância (BIVA) pode avaliar alterações na composição corporal, apesar deste não estar completam ...
Introdução: Atletas são expostos a treinamentos e exercícios extenuantes diariamente. Desse modo, com frequência apresentam sinais e sintomas de dano muscular induzido pelo exercício (DMIE), dentre eles alterações nos tecidos a nível celular. A bioimpedância elétrica e o ângulo de fase (AF) são métodos que podem avaliar a hidratação corporal e o estado celular, e o método de análise vetorial de bioimpedância (BIVA) pode avaliar alterações na composição corporal, apesar deste não estar completamente estabelecido em populações de atletas. Sendo assim é importante verificar a aplicabilidade destes nessa população. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a mudança no AF e BIVA em resposta a um exercício de alta intensidade por meio de teste de remoergômetro de 2.000m e sua associação com marcadores de dano e fadiga muscular. Metodologia: Para tanto, dezessete remadores competitivos de ambos os sexos foram avaliados quanto ao AF e BIVA, dor percebida, força de membros inferiores e força de preensão manual em quatro momentos: antes do exercício de indução ao dano muscular (2.000m em remoergômetro), imediatamente após, 24 e 48 horas após o teste. Resultados: Os atletas incluídos (61% do sexo masculino), tinham idade média de 17,6 ± 2,7 anos. Houve redução significativa do AF entre o pré-teste e 24h (7,7° ± 0,7° vs 7,48° ± 0,55°, p=0,03), pós-teste e 24h (7,78° ± 0,6° vs 7,48° ± 0,55°, p=0,001) e pós-teste e 48h (7,78° ± 0,6° vs 7,55° ± 0,6°, p=0,024). No BIVA a amostra foi plotada no quadrante inferior esquerdo e não parece ter associação com dano muscular. A dor percebida aumentou em todos os grupos musculares avaliados após o teste (p<0,05). Além disso, foi encontrada forte associação entre os valores de lactato pós-teste e o ângulo de fase de 24h (r = -0,873, p=0,002). A força de preensão manual apresentou diferença significativa entre 24h e 48h (p=0,019). Conclusão: Após 2.000 m de remo ergométrico, os remadores competitivos exibiram um aumento significativo na dor e uma redução significativa nos valores de AF após 24 horas. Este marcador de dano celular pode estar associado a danos musculares e fadiga. A partir da plotagem no lado esquerdo do gráfico BIVA, classificou-se os atletas, com alta massa celular corporal, não apresentando variações significativas que pudessem estar relacionadas com dano muscular induzido pelo exercício. ...
Abstract
Introduction: Athletes undergo strenuous training, leading to exercise-induced muscle damage (EIMD) symptoms. Electrical bioimpedance and phase angle (PA) assess body hydration and cellular status. Bioimpedance vector analysis (BIVA) can evaluate body composition changes, although its applicability in athletes is not fully established. This study aims to assess PA and BIVA changes in response to high-intensity exercise (2,000m rowing ergometer test) and their association with muscle damage and ...
Introduction: Athletes undergo strenuous training, leading to exercise-induced muscle damage (EIMD) symptoms. Electrical bioimpedance and phase angle (PA) assess body hydration and cellular status. Bioimpedance vector analysis (BIVA) can evaluate body composition changes, although its applicability in athletes is not fully established. This study aims to assess PA and BIVA changes in response to high-intensity exercise (2,000m rowing ergometer test) and their association with muscle damage and fatigue markers. Methods: Competitive rowers of both sexes were evaluated for PA, BIVA, perceived pain, lower limb strength, and handgrip strength at four time points: pre-exercise, immediately post-exercise, 24 hours, and 48 hours after the test. Results: The athletes (61% male, mean age 17.6 ± 2.7 years) exhibited a significant PA reduction between pre-test and 24h (7.7° ± 0.7° vs. 7.48° ± 0.55°, p=0.03), post-test and 24h (7.78° ± 0.6° vs. 7.48° ± 0.55°, p=0.001), and post-test and 48h (7.78° ± 0.6° vs. 7.55° ± 0.6°, p=0.024). BIVA plotted the sample in the lower left quadrant, seemingly unrelated to muscle damage. Perceived pain increased in all muscle groups post-test (p<0.05). A strong association was found between post-test lactate values and 24h phase angle (r = -0.873, p=0.002). Handgrip strength significantly differed between 24h and 48h (p=0.019). Conclusion: Competitive rowers, after a 2,000m ergometer rowing session, experienced increased pain and reduced PA values after 24 hours. This decrease in PA, a marker of cell damage, may be linked to muscle damage and fatigue. BIVA classified athletes on the left side of the graphs, indicating high body cell mass, with no significant variations related to exercise-induced muscle damage. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
Coleções
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TCC Nutrição (603)
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