Alerta de gatilho : atualizações da cultura do estupro nas redes sociais
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Data
2021Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Pesquisar sobre a cultura do estupro é um pesquisar feminista a partir do acompanhamento de movimentos nas redes sociais que possibilitam ser tanto espaços de resistência como de silenciamento de violência sexual. As produções de gênero que insistem em marcar nossos corpos como binários, a pornografia como parte dos processos de subjetivação violentos, e a normalização da violência sexual são eixos importantes desta escrita, ocorrendo a partir das atualizações e virtualizações da cultura do est ...
Pesquisar sobre a cultura do estupro é um pesquisar feminista a partir do acompanhamento de movimentos nas redes sociais que possibilitam ser tanto espaços de resistência como de silenciamento de violência sexual. As produções de gênero que insistem em marcar nossos corpos como binários, a pornografia como parte dos processos de subjetivação violentos, e a normalização da violência sexual são eixos importantes desta escrita, ocorrendo a partir das atualizações e virtualizações da cultura do estupro nas redes sociais. O movimento #MeToo foi um dos primeiros movimentos nas redes sociais que incentivou o uso da linguagem como potência subversiva às lógicas violentas. Assim, é através do compartilhamento de relatos que podemos perceber a existência da cultura do estupro nas redes sociais, que muitas vêm atreladas ao termo trigger warning. Uso a cartografia como método ao passo que a pesquisa foi acontecendo e se transformando, se criando mapas ilimitados, que mudam, que se transformam. Como questões norteadoras propus pensar nas relações de poder em que estamos atravessadas, a fim de subverter a discursos misóginos, sexistas e opressores. Como resultados, a produção de gênero e a pornografia surgem enquanto produção de subjetividades violentas, que contribuem para a manutenção da cultura do estupro e à normalização da violência sexual. A figura do Ciborgue também foi uma ferramenta que possibilitou entender relações binárias entre natureza e tecnologia, e da potência existente nas transformações políticas e sociais para subversão das lógicas que nos produz e nos dividem. ...
Abstract
The Research about the rape culture is a feminist research based on the monitoring of movements on social networks, that make it possible to be spaces for resistance and silencing of sexual violence. Gender productions that insist on marking our bodies as binary, pornography as part of violent subjectivation processes, and the normalization of sexual violence are important axes of this writing, occurring from updates and virtualizations of rape culture on social media. The #MeToo movement was o ...
The Research about the rape culture is a feminist research based on the monitoring of movements on social networks, that make it possible to be spaces for resistance and silencing of sexual violence. Gender productions that insist on marking our bodies as binary, pornography as part of violent subjectivation processes, and the normalization of sexual violence are important axes of this writing, occurring from updates and virtualizations of rape culture on social media. The #MeToo movement was one of the first movements on social media that encouraged the use of language as a subversive power to violent logics. Thus, it is through the sharing of reports that we can perceive the existence of the rape culture on social networks, which many posts are linked to the term trigger warning. I use cartography as a method while the research has been happening and transforming itself, creating unlimited, changing and transforming maps. As guiding questions, I proposed thinking about the power relations in which we are crossed, in order to subvert misogynistic, sexist and oppressive discourses. As a result, the production of gender and pornography emerge as the production of violent subjectivities, which contribute to the maintenance of the rape culture and the normalization of sexual violence. The figure of Cyborg was also a tool that made it possible to understand binary relationships between nature and technology, and the power that exists in political and social transformations to subvert the logics that produce and divide us. ...
Resumen
Investigar la cultura de la violación es una investigación feminista basada en el seguimiento de los movimientos en las redes sociales que permiten ser tanto espacios de resistencia como de silencio frente a la violencia sexual. Las producciones de género que insisten en marcar nuestros cuerpos como binarios, la pornografía como parte de procesos de subjetivación violenta y la normalización de la violencia sexual son ejes importantes de este escrito, que se dan a partir de las actualizaciones y ...
Investigar la cultura de la violación es una investigación feminista basada en el seguimiento de los movimientos en las redes sociales que permiten ser tanto espacios de resistencia como de silencio frente a la violencia sexual. Las producciones de género que insisten en marcar nuestros cuerpos como binarios, la pornografía como parte de procesos de subjetivación violenta y la normalización de la violencia sexual son ejes importantes de este escrito, que se dan a partir de las actualizaciones y virtualizaciones de la cultura de la violación en las redes sociales. El movimiento #MeToo fue uno de los primeros movimientos en las redes sociales que fomentó el uso del lenguaje como un poder subversivo para las lógicas violentas. Así, es a través del intercambio de denuncias que podemos percibir la existencia de la cultura de la violación en las redes sociales, muchas de las cuales están vinculadas al término alerta de activación. Utilizo la cartografía como método mientras la investigación continúa, transformándose, creando mapas ilimitados, cambiantes y transformadores. Como preguntas orientadoras, propuse pensar en las relaciones de poder en las que nos atravesamos, para subvertir los discursos misóginos, sexistas y opresivos. Como resultado, la producción de género y pornografía surge como producción de subjetividades violentas, que contribuyen al mantenimiento de la cultura de la violación y la normalización de la violencia sexual. La figura de Cyborg fue también una herramienta que permitió comprender las relaciones binarias entre naturaleza y tecnología, y el poder que existe en las transformaciones políticas y sociales para subvertir las lógicas que nos producen y nos dividen. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Coleções
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Ciências Humanas (7479)
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