Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRibeiro, Jorge Alberto Rosapt_BR
dc.contributor.authorSilveira, Dynara Martinezpt_BR
dc.date.accessioned2021-03-05T03:59:02Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218438pt_BR
dc.description.abstractPor meio deste estudo, objetivamos compreender os aspectos objetivos e subjetivos, em espaços escolares e familiares, que perpassam cotidianamente a vida das crianças da Educação Infantil, oriundas do Brasil e do Uruguai, e que influenciam na percepção de trabalho que externalizam; assim como apontar alguns indicativos para o avanço nas práticas emancipadoras. Para tanto, utilizamos como abordagem teórico-metodológica o materialismo histórico dialético. Após levantamento bibliográfico, realizamos uma ―pesquisa participante‖, cujo estudo empírico foi efetivado em duas turmas de crianças pré-escolares (05/06 anos), da Educação Infantil/Educación Inicial de escolas públicas situadas na fronteira entre as cidades de Jaguarão/Rio Grande do Sul - Brasil e de Rio Branco/Cerro Largo – Uruguai. A proposta foi a de aplicarmos algumas técnicas no dia a dia do fazer pedagógico, a fim de coletar a percepção sobre ―trabalho‖ exteriorizada pelas crianças, entre as quais: observação, contação de história, questionários e, principalmente, desenhos. Com intuito de delinearmos esta pesquisa em busca de resultados e conclusões, dialogamos com os seguintes autores centrais: Marx (2005, 2008, 2008a, 2013); Antunes (2015); Barbosa (2009, 2014); Brandão (1988, 2007); Caldart (2000, 2001, 2003, 2009); Fromm (1975, 1983); Gobbi (2009, 2013); Mészàros (2008, 2009); Pistrak (2000, 2009, 2015); Sarmento (2005, 2011); Vigotski (2004, 2009); Vygotskii (2018), entre tantos outros, como a legislação brasileira e uruguaia. Neste trabalho trouxemos, em um primeiro momento, o sentido hegemônico e contra hegemônico, do entendimento do trabalho, que se confrontam na sociedade capitalista. No cerne desta discussão trouxemos a crítica de Karl Marx ao trabalho e à atualidade deste debate, inclusive no campo educacional. Na educação, apresentamos o entendimento do trabalho, em seu sentido contra-hegemônico, para a Pedagogia Socialista e na experiência do Movimento dos Trabalhadores Sem terra, nas Cirandas Infantis. Em seguida, trouxemos as aproximações e os fundamentos das concepções de infância no Brasil e no Uruguai ao longo do processo histórico. Assim como as políticas educativas que se apresentam em ambos os países. Por fim, contamos com a produção de Vygotsky e de autores que se debruçaram sobre sua teoria para compreender a percepção infantil e assim analisar os desenhos e oralizações das crianças sobre o que entendem por trabalho. Concluímos com a certeza de que as crianças devem ser ouvidas, pois já percebem que os problemas de ordem econômica impactam suas vidas, que o trabalho realizado, principalmente pelos pais, subsidia as necessidades básicas da família tanto brasileira quanto uruguaia, sendo o trabalho a única possibilidade de subsistência dos desprovidos, dos pobres. Portanto, esse trabalho realizado pelos pais ou responsáveis é o que instiga os pequenos, marca profundamente o que percebem por trabalho, ou seja, percebem como fonte de geração de renda, o que possibilita suprir necessidades básicas.pt_BR
dc.description.abstractThrough this study, we aim to understand the objective and subjective aspects, in school and family spaces, that daily permeate the lives of early childhood children, from Brazil and Uruguay, and that influence the perception of work that they externalize; as well as pointing out some indications for the advancement of emancipatory practices. For that, we use dialectical historical materialism as a theoretical-methodological approach. After a bibliographic survey, we carried out a ―participatory research‖, whose empirical study was carried out in two classes of preschool children (06/05 years), from Early Childhood Education/Educación Inicial of public schools located on the border between the cities of Jaguarão/Rio Grande do Sul - Brazil and Rio Branco/Cerro Largo - Uruguay. The proposal was to apply some techniques in the daily practice of teaching, in order to collect the perception of "work" externalized by children, including: observation, storytelling, questionnaires and mainly drawings. In order to outline this research in search of results and conclusions, we spoke with the following central authors: Marx (2005, 2008, 2008a, 2013); Antunes (2015); Barbosa (2009, 2014); Brandão (1988, 2007); Caldart (2000, 2001, 2003, 2009); Fromm (1975, 1983); Gobbi (2009, 2013); Mészàros (2008, 2009); Pistrak (2000, 2009, 2015); Sarmento (2005, 2011); Vigotski (2004, 2009); Vygotskii (2018), among many others, such as Brazilian and Uruguayan legislation. In this work, we brought, in a first moment, the hegemonic and counter-hegemonic sense, of the understanding of work, which are confronted in capitalist society. At the heart of this discussion we bring Karl Marx's criticism to the work and the topicality of this debate, including in the educational field. In education, we present the understanding of work, in its counter-hegemonic sense, for Socialist Pedagogy and in the experience of the Landless Workers Movement, in Cirandas Infantiles. Then, we brought the approaches and foundations of childhood conceptions in Brazil and Uruguay throughout the historical process. As well as, the educational policies that are presented in both countries. Finally, we count on the production of Vygotsky and authors who studied their theory to understand children's perception and thus analyze children's drawings and oralizations about what they understand by work. We conclude with the certainty that children should be heard, as they already realize that economic problems impact their lives, that the work done, mainly by parents, subsidizes the basic needs of both the Brazilian and Uruguayan families, with work being the only possibility of subsistence of the destitute, of the poor. Therefore, this work carried out by parents or guardians is what instigates the little ones, deeply marks what they perceive by work, that is, they perceive it as a source of income generation, which makes it possible to supply basic needs.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectWorken
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectChild educationen
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectChildhooden
dc.subjectFronteirapt_BR
dc.subjectBorderen
dc.title“Profe, tem trabalho ou a gente pode brincar?” A percepção do que é trabalho na educação infantil: estudo de caso na fronteira Brasil/Uruguaipt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coPaludo, Conceiçãopt_BR
dc.identifier.nrb001123054pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples