Prevalência de hipertensão resistente em adultos não idosos : estudo prospectivo em contexto ambulatorial
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Data
2012Autor
Tipo
Outro título
Prevalence of resistant hypertension in non-elderly adults: prospective study in a clinical setting
Assunto
Resumo
Fundamento: Em face do emprego de diferentes definições e critérios de amostragem, a real prevalência de hipertensão resistente em ambiente clínico é desconhecida. Objetivo: Investigar a prevalência de real hipertensão resistente em uma clínica de hipertensão arterial. Métodos: Hipertensão resistente verdadeira foi diagnosticada quando fenômeno do jaleco branco, insuficiente adesão ao tratamento e hipertensão secundária foram excluídos em pacientes com Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em dua ...
Fundamento: Em face do emprego de diferentes definições e critérios de amostragem, a real prevalência de hipertensão resistente em ambiente clínico é desconhecida. Objetivo: Investigar a prevalência de real hipertensão resistente em uma clínica de hipertensão arterial. Métodos: Hipertensão resistente verdadeira foi diagnosticada quando fenômeno do jaleco branco, insuficiente adesão ao tratamento e hipertensão secundária foram excluídos em pacientes com Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em duas visitas consecutivas, usando três de fármacos anti-hipertensivos, incluindo um diurético. Resultados: No total, 606 pacientes, com 35 a 65 anos de idade, a maioria mulheres, com PA de 156,8 ± 23,8 mmHg por 91,9 ± 15,6 mmHg e IMC de 29,7 ± 5,9 Kg/m2 foram sequencialmente avaliados. Cento e seis pacientes em uso de três agentes anti-hipertensivos estavam com pressão arterial não controlada (17,5% da amostra total) na primeira visita. Oitenta e seis pacientes (81% dos pacientes com PA não controlada na primeira avaliação) retornaram para a avaliação de confirmação: 25 estavam com PA controlada; 21 tinham evidência de baixa adesão ao tratamento; 13 tinham fenômeno do jaleco branco; e 9 tinham hipertensão secundária, restando 18 pacientes (20,9% dos não controlados na consulta de confirmação e 3% da amostra total) com verdadeira hipertensão resistente. Considerando pacientes com hipertensão secundária como casos de hipertensão refratária, a prevalência de hipertensão resistente aumentou para 4,5%. Conclusão: A frequência de hipertensão resistente verdadeira em pacientes não idosos é baixa em um ambiente clínico, e não é substancialmente aumentada com a inclusão de pacientes com hipertensão secundária. (Arq Bras Cardiol 2012;99(1):630-635) ...
Abstract
Background: In face of variable definitions and sampling criteria, the real prevalence of resistant hypertension in a clinical setting is unknown. Objective: We investigated the prevalence of true resistant hypertension in an outpatient hypertension clinic. Methods: True resistant hypertension was diagnosed when white coat phenomenon, lack of compliance and secondary hypertension were excluded in patients with blood pressure ≥ 140/90 mmHg in two consecutive visits, despite to be using three blo ...
Background: In face of variable definitions and sampling criteria, the real prevalence of resistant hypertension in a clinical setting is unknown. Objective: We investigated the prevalence of true resistant hypertension in an outpatient hypertension clinic. Methods: True resistant hypertension was diagnosed when white coat phenomenon, lack of compliance and secondary hypertension were excluded in patients with blood pressure ≥ 140/90 mmHg in two consecutive visits, despite to be using three blood pressure-lowering agents, including a diuretic. Results: In the total, 606 patients, with 35 to 65 years of age, mostly women, with BP of 156.8 ± 23.8 mmHg by 91.9 ± 15.6 mmHg and a BMI of 29.7 ± 5.9 Kg/m2 were sequentially evaluated. One hundred and six patients using three BP drugs had uncontrolled blood pressure (17.5% of the whole sample) in the first visit. Eighty-six patients (81% of the patients with uncontrolled BP in the first evaluation) returned for the confirmatory evaluation. Twenty-five had controlled BP, 21 had evidence of low adherence to treatment, 13 had white coat phenomenon and 9 had secondary hypertension, leaving only 18 patients (20.9% of those uncontrolled in the confirmatory visit and 3% of the whole sample) with true resistant hypertension. Considering patients with secondary hypertension as cases of resistant hypertension, the prevalence of resistant hypertension increased to 4.5%. Conclusion: The frequency of patients with true resistant hypertension in non-elderly patients is low in a clinical setting, and is not substantially increased with the inclusion of patients with secondary hypertension. (Arq Bras Cardiol 2012;99(1):630-635) ...
Contido em
Arquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 99, n. 1 (jul. 2012), p. 630-635
Origem
Nacional
Coleções
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Artigos de Periódicos (40091)Ciências da Saúde (10719)
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