O tornar-se avó no processo de individuação
dc.contributor.advisor | Lopes, Rita de Cassia Sobreira | pt_BR |
dc.contributor.author | Kipper, Caroline Dal-Ri | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2007-06-06T17:38:48Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2004 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/4700 | pt_BR |
dc.description.abstract | O tornar-se avó assinala um período de transição no ciclo de vida familiar, marcado por transformações psíquicas significativas para os avós, caracterizando a quarta individuação (Colarusso, 1997). Este trabalho teve como objetivo investigar a experiência de tornar-se avó e sua importância no processo de individuação. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994), buscando identificar as particularidades, bem como as similaridades entre cada um dos casos estudados. Onze participantes, com idades entre 49 e 66 anos, responderam a uma entrevista semi-estruturada. Todas as avós tinham tido seus primeiros netos e a entrevista referia-se a eles. Foi utilizada análise de conteúdo qualitativa. Os dados mostraram que o ser avó é algo prazeroso, uma fonte de renovação e renascimento. Também reflete uma experiência de fusão com os netos, sendo ressaltado o sentimento de completude propiciado pela vinda de um neto, que possibilita uma reparação de suas próprias vidas, assim como da vivência que tiveram com os filhos. As vivências narcisistas, infantis, reeditadas com a parentalidade, também ressurgem com o tornar-se avó. O momento da realização dos partos das filhas fez com que todas as participantes do estudo relembrassem de seus próprios partos, o que mostra uma grande identificação entre elas. Em relação a um modelo de avós o estudo mostrou que as avós não tinham modelos na sua própria infância, e que procuravam construir uma forma particular de vivenciar o papel de avó. O estudo propiciou que as participantes refletissem seus diferentes papéis familiares: avó, mãe, neta e filha, e mostrou que o tornar-se avó possibilita que antigos conflitos sejam repensados, renovando antigos vínculos, o que permite que a avó dê mais um passo rumo à sua individuação. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Avós | pt_BR |
dc.subject | Relações intergeracionais | pt_BR |
dc.subject | Individuação | pt_BR |
dc.subject | Relações familiares | pt_BR |
dc.title | O tornar-se avó no processo de individuação | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000458947 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.program | Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2004 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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