Discriminação racial autopercebida e consumo de alimentos ultraprocessados em uma população adulta de Porto Alegre - RS
dc.contributor.advisor | Canuto, Raquel | pt_BR |
dc.contributor.author | Novossat, Ricardo Suñé | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-29T06:45:33Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/284089 | pt_BR |
dc.description.abstract | Desigualdade dói. Discriminação prejudica a saúde. A discriminação racial, como estressor crônico, leva ao estresse psicológico e afeta comportamentos de saúde, como comportamentos alimentares. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação entre discriminação racial autopercebida e o consumo de alimentos ultraprocessados em adultos residentes na área central de Porto Alegre, RS. Trata-se de um estudo transversal analítico, de base populacional, composto por 399 participantes entre 20 e 70 anos. A discriminação racial foi avaliada por meio da escala Experiences of Discrimination (EOD), enquanto o consumo de ultraprocessados foi mensurado utilizando um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) validado. As análises estatísticas incluíram regressão linear múltipla com controle de fatores de confusão. Os resultados demonstraram que a discriminação racial esteve significativamente associada ao aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, mesmo após ajustes para idade. A cada ponto adicional no escore EOD, observou-se um aumento de aproximadamente 90 vezes na frequência anual de consumo de ultraprocessados. Além disso, variáveis como cor da pele, escolaridade e idade apresentaram associações relevantes tanto com a discriminação racial quanto com o consumo alimentar. Conclui-se que a discriminação racial autopercebida está associada com o consumo de alimentos ultraprocessados e é um fator determinante no comportamento alimentar, especificamente no consumo desses alimentos. Os achados deste estudo reforçam a importância do combate ao racismo estrutural como medida para a redução de iniquidades em saúde no Brasil. Este estudo inova ao medir diretamente o impacto da discriminação racial na alimentação em uma população brasileira, fornecendo subsídios para políticas públicas antirracistas que promovam o acesso equitativo à alimentação justa e saudável. | pt_BR |
dc.description.abstract | Inequality hurts. Discrimination harms health. Racial discrimination, as a chronic stressor, leads to psychological stress and affects health behaviors, including eating habits. This study aimed to evaluate the relationship between self-perceived racial discrimination and the consumption of ultra-processed foods among adults residing in central Porto Alegre, RS. This cross-sectional, population-based study included 399 participants aged between 20 and 70 years. Racial discrimination was assessed using the Experiences of Discrimination (EOD) scale, while ultra-processed food consumption was measured using a validated Food Frequency Questionnaire (FFQ). Statistical analyses included multiple linear regression to control for confounding factors. The results showed that racial discrimination was significantly associated with increased consumption of ultra-processed foods, even after adjusting for age. For each additional point on the EOD scale, there was an approximate increase of 90 times in the annual frequency of ultra-processed food consumption. Furthermore, variables such as skin color, education level, and age were significantly associated with both racial discrimination and food consumption patterns. In conclusion, self-perceived racial discrimination is associated with ultra-processed food consumption and is a determinant factor influencing eating behaviors, specifically the consumption of these foods. The findings of this study reinforce the importance of addressing structural racism as a measure to reduce health inequities in Brazil. This study innovates by directly measuring the impact of racial discrimination on diet in a Brazilian population, providing evidence to support anti-racist public policies that promote equitable access to fair and healthy food. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Racismo | pt_BR |
dc.subject | Racial discrimination | en |
dc.subject | Alimento processado | pt_BR |
dc.subject | Racism | en |
dc.subject | Saúde das minorias étnicas | pt_BR |
dc.subject | Ultra-processed foods | en |
dc.subject | Determinantes sociais da saúde | pt_BR |
dc.subject | Black population health | en |
dc.subject | Social determinants of health | en |
dc.subject | População negra | pt_BR |
dc.subject | Porto Alegre (RS) | pt_BR |
dc.subject | Nutrition | en |
dc.subject | Health | en |
dc.title | Discriminação racial autopercebida e consumo de alimentos ultraprocessados em uma população adulta de Porto Alegre - RS | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001240626 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2025 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Nutrição | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License
-
TCC Nutrição (603)