Implantes subperiosteais personalizados (isp) com tecnologia digital : uma revisão de literatura
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Data
2024Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Outro título
Customized subperiosteal implants (ISP) with digital technology : a literature review
Assunto
Resumo
Introdução: A reabilitação dentária de pacientes com atrofias maxilares severas é desafiadora. Essa condição é comum em pacientes idosos, vítimas de traumatismos faciais, malformações congênitas ou após tratamento oncológico, exigindo cirurgias reconstrutivas complexas. Diversas terapêuticas têm sido propostas, incluindo enxertos ósseos, regeneração óssea guiada, elevação do seio maxilar, distração osteogênica e implantes zigomáticos. Contudo, tais tratamentos frequentemente implicam em múltipl ...
Introdução: A reabilitação dentária de pacientes com atrofias maxilares severas é desafiadora. Essa condição é comum em pacientes idosos, vítimas de traumatismos faciais, malformações congênitas ou após tratamento oncológico, exigindo cirurgias reconstrutivas complexas. Diversas terapêuticas têm sido propostas, incluindo enxertos ósseos, regeneração óssea guiada, elevação do seio maxilar, distração osteogênica e implantes zigomáticos. Contudo, tais tratamentos frequentemente implicam em múltiplas etapas cirúrgicas e alta morbidade, além de longos prazos até a entrega da prótese final. Os implantes subperiosteais personalizados (ISP) com tecnologia digital surgem como uma possível solução simplificada. Fixados sobre o osso maxilar/mandibular com parafusos corticais, possibilitam menos etapas cirúrgicas e reabilitação protética imediata. Ademais, através da tecnologia digital, são desenvolvidos de forma personalizada à anatomia do paciente, reduzindo riscos cirúrgicos e simplificando a técnica reabilitadora. Objetivo: Analisar a literatura relacionada aosISP com tecnologia digital, identificando critérios de indicação, resultados clínicos e complicações associadas. Metodologia: Foi realizada uma busca eletrônica na base de dados MEDLINE (PUBMED) sem restrições de data. Resultados: Foram encontrados 14 artigos, abrangendo 305 pacientes/383 implantes subperiosteais de maxila/mandíbula. A taxa de sobrevivência foi de 93% após um acompanhamento médio de 22,9 meses. A complicação mais comum foi exposição da estrutura metálica do implante. Outras complicações incluem infecções e fratura da prótese. Conclusão: Os ISP com tecnologia digital são promissores no curto prazo. Aprimorar design e fixação são pontos críticos para reduzir complicações. Para entender melhor o impacto nos tecidos, é essencial realizar estudos prospectivos de longo prazo com amostras maiores. ...
Abstract
Introduction: Dental rehabilitation of patients with severe maxillary atrophy is challenging. This condition is common in elderly patients, those with facial trauma, congenital malformations, or following oncological treatment, requiring complex reconstructive surgeries. Various therapies have been proposed, including bone grafts, guided bone regeneration, maxillary sinus elevation, osteogenic distraction, and zygomatic implants. However, these treatments often involve multiple surgical stages ...
Introduction: Dental rehabilitation of patients with severe maxillary atrophy is challenging. This condition is common in elderly patients, those with facial trauma, congenital malformations, or following oncological treatment, requiring complex reconstructive surgeries. Various therapies have been proposed, including bone grafts, guided bone regeneration, maxillary sinus elevation, osteogenic distraction, and zygomatic implants. However, these treatments often involve multiple surgical stages and high morbidity, as well as long delays before the final prosthesis is delivered. Customized subperiosteal implants (CSI) with digital technology present a potential simplified solution. Fixed onto the maxillary/mandibular bone with cortical screws, they allow fewer surgical stages and immediate prosthetic rehabilitation. Furthermore, through digital technology, they are customized to the patient’s anatomy, reducing surgical risks and simplifying the rehabilitative technique. Objective: To review the literature on CSI with digital technology, identifying indications, clinical outcomes, and associated complications. Methodology: An electronic search was conducted in the MEDLINE (PUBMED) database with no date restrictions. Results: Fourteen articles were found, covering 305 patients/383 subperiosteal implants in the maxilla/mandible. The survival rate was 93% after a mean follow-up of 22.9 months. The most common complication was exposure of the implant’s metal structure, with other complications including infections and prosthesis fractures. Conclusion: CSI with digital technology show promise in the short term. Improving design and fixation are critical to reducing complications. To better understand the impact on tissues, long-term prospective studies with larger sample sizes are essential. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia. Curso de Odontologia.
Coleções
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TCC Odontologia (976)
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