A prática do jiu-jitsu brasileiro para crianças com transtorno do espectro autista na cidade de Porto Alegre/RS

Abstract

A pesquisa realizada procurou entender se existe crianças no espectro autista praticando jiu-jitsu Brasileiro em academias na cidade de Porto Alegre. O Trabalho visa compreender a possível importância da prática do Jiu-Jitsu Brasileiro para o atendimento de crianças de 06 a 11 anos que estão dentro do Espectro Autista. Metodologicamente trata de uma pesquisa qualitativa exploratória. As informações foram obtidas através de questionário, entrevista e registros em diário de campo, análise de documentos e observação participante. A busca por terapias alternativas que contemplem o processo terapêutico dessas crianças é de grande importância para os pais, mães e/ou responsáveis, que encontram nas terapias individuais uma poderosa ferramenta de desenvolvimento físico, mental e cognitivo. Entretanto, quando pensamos no processo de interação social com seus pares, encontramos uma dificuldade em oferecer terapias onde a criança encontre situações em que o coletivo se torne uma ferramenta de construção social e afetiva. Como resultado da pesquisa foi possível identificar que a prática do Jiu-Jitsu Brasileiro colabora com o processo de inclusão, de modo a proporcionar interações das crianças típicas e atípicas durantes as aulas.