Temnocefalídeos e histriobdelídeos epibiontes em Aegla leptodactyla Buckup & Rossi, 1977 (Crustacea, Anomura) da Bacia do Rio Pelotas, São José dos Ausentes, RS
Visualizar/abrir
Data
2004Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Estudos sobre temnocefalídeos e histriobdelídeos têm sido esporadicamente realizados na América do Sul e, em geral, tratam de aspectos taxonômicos. A grande diversidade de espécies do gênero Aegla Leach, 1820, no Estado do Rio Grande do Sul, atualmente com 22 espécies descritas, propicia o estudo de temnocefalídeos e histriobdelídeos não só taxonomicamente, mas, também, ecologicamente. Neste trabalho foram estudados temnocefalídeos e histriobdelídeos, epibiontes de Aegla leptodactyla Buckup & R ...
Estudos sobre temnocefalídeos e histriobdelídeos têm sido esporadicamente realizados na América do Sul e, em geral, tratam de aspectos taxonômicos. A grande diversidade de espécies do gênero Aegla Leach, 1820, no Estado do Rio Grande do Sul, atualmente com 22 espécies descritas, propicia o estudo de temnocefalídeos e histriobdelídeos não só taxonomicamente, mas, também, ecologicamente. Neste trabalho foram estudados temnocefalídeos e histriobdelídeos, epibiontes de Aegla leptodactyla Buckup & Rossi, 1977, coletadas no Rio da Divisa, São José dos Ausentes, RS. Os espécimes coletados foram fixados e preparados para exame em microscópio óptico ou microscopia eletrônica de varredura. Todas as infrapopulações foram contadas e os hospedeiros medidos. Foram encontradas uma espécie indeterminada do gênero Temnocephala Blanchard, 1949, e a espécie Stratiodrilus circensis Steiner & Amaral, 1999. Através de testes estatísticos realizados nos programas Microsoft Excel ® e SPSS 10°, foi possível ver que não existem diferenças significativas na prevalência de temnocefalídeos e histriobdelídeos entre hospedeiros machos e fêmeas e que a intensidade de infestação destes epibiontes é diretamente proporcional ao tamanho do hospedeiro. A análise do conteúdo alimentar de temnocefalídeos e histriobdelídeos, composta por detritos, algas, pequenos artrópodos, entre outros, sugere que os hospedeiros se beneficiam da presença destes epibiontes pela limpeza que promovem; já os epibiontes, seriam beneficiados pelo abrigo e transporte do hospedeiro a ambientes organicamente ricos, o que caracterizaria uma relação ecológica de protocooperação. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Ênfase Ambiental: Bacharelado.
Coleções
-
TCC Ciências Biológicas (1355)
Este item está licenciado na Creative Commons License