Adiposidade corporal em pacientes com câncer de mama : revisões sistemáticas das mudanças na adiposidade corporal durante o tratamento antineoplásico e relação dessa com desfechos da doença
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Data
2024Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Resumo
O excesso de adiposidade corporal é uma condição comum em mulheres com câncer de mama, a qual gera um ambiente propício à neoplasia. A presente tese buscou avaliar as alterações na adiposidade corporal em mulheres com câncer de mama e sua relação com o tratamento antineoplásico, assim como, os possíveis impactos dos compartimentos adiposos corporais (visceral, subcutâneo, intermuscular e gluteofemoral) em desfechos dessas pacientes. Métodos: Estudo 1) Revisão de escopo de estudos clínicos e obs ...
O excesso de adiposidade corporal é uma condição comum em mulheres com câncer de mama, a qual gera um ambiente propício à neoplasia. A presente tese buscou avaliar as alterações na adiposidade corporal em mulheres com câncer de mama e sua relação com o tratamento antineoplásico, assim como, os possíveis impactos dos compartimentos adiposos corporais (visceral, subcutâneo, intermuscular e gluteofemoral) em desfechos dessas pacientes. Métodos: Estudo 1) Revisão de escopo de estudos clínicos e observacionais avaliando mulheres diagnosticadas com câncer de mama que tiveram a adiposidade corporal quantificada pelo menos duas vezes durante o seguimento; Estudo 2) Revisão sistemática de estudos observacionais com mulheres diagnosticadas com câncer de mama submetidas à análise do tecido adiposo corporal por tomografia computadorizada, relacionando esses dados a desfechos de interesse. Resultados: Dados insuficientes e heterogêneos impossibilitaram análises quantitativas em ambos os estudos. O estudo 1 mostrou aumento significativo da adiposidade corporal durante o tratamento oncológico na maioria dos estudos; quimioterapia e hormonioterapia com moduladores seletivos do receptor de estrogênio estiveram relacionados a maior adiposidade corporal, diferentemente dos inibidores da aromatase. O estudo 2 encontrou que, ao contrário do tecido adiposo gluteofemoral, maiores quantidades de tecido adiposo visceral e subcutâneo foram associadas a piores desfechos na população analisada. Já o tecido adiposo intermuscular apresentou resultados conflitantes. Conclusão: Os achados dessa tese indicam que, embora tenha sido observado um aumento significativo da adiposidade corporal durante o tratamento oncológico, diferentes modalidades terapêuticas impactam a adiposidade de forma distinta. Além disso, é crucial considerar não apenas a quantidade, mas também a distribuição corporal do tecido adiposo, devido às diferentes características dos seus depósitos e, consequentemente, impacto prognóstico. Essas informações propiciam um manejo clínico mais precoce e eficaz para essa população. São necessários estudos futuros empregando aspectos clínicos e métodos de análise da adiposidade corporal mais homogêneos. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia.
Coleções
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Ciências da Saúde (9127)Endocrinologia (392)
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