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dc.contributor.advisorGrunvald, Vipt_BR
dc.contributor.authorSantos, Daniela Guedes dospt_BR
dc.date.accessioned2024-10-26T06:57:16Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/280621pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho, de cunho bibliográfico, busca produzir um exame crítico dos enredos que estruturam o debate antropológico em torno da experiência familiar da população negra nas Américas. Tomo como meio de investigação as tramas relacionadas à emergência e à difusão do campo de “estudos afro-americanos” — um conjunto de pesquisas cujo objetivo fora refletir sobre a condição de vida do negro nas sociedades erguidas a partir das plantations coloniais. O debate sobre a natureza da família negra — caracterizada como um distúrbio social, político e moral na ótica da época — eclodiu no seio dessas agendas de investigação, que envolveram um grande intercâmbio de cientistas sociais atlântico afora. O parentesco, objeto clássico da disciplina, aparece nesse cenário como lócus para compreender as experiências degeneradas de uma alteridade próxima, mas igualmente abjeta, tal como aquela dos nativos distantes. O arquivo que comporta a produção etnográfica desse campo de saber atravessou a história da disciplina, sobretudo no Brasil, num lugar marginal em relação às teorias hegemônicas da família e do parentesco. Essa hipótese motiva a problemática central deste trabalho, que reside na seguinte questão: qual a densidade conceitual e a relevância política das tramas que envolvem o debate sobre o parentesco entre os negros nas Américas para os estudos relacionados ao universo da família e do parentesco em antropologia?pt_BR
dc.description.abstractThis work, of a bibliographic nature, seeks to produce a critical examination of the plots that structure the anthropological debate surrounding the family experience of the black population in the Americas. I take as a means of investigation the plots related to the emergence and diffusion of the field of “African-American studies” - a set whose objective was to reflect on the living conditions of black people in societies built from colonial plantations. The debate about the nature of the black family - characterized as a social, political and moral disorder from the perspective of the time - broke out within these research agendas that involved a large exchange of social scientists across the Atlantic. Parentheses, a classic object of the discipline, appears in this scenario as a locus for understanding the degenerate experiences of a close alterity, but equally abject as that of distant natives. The archive that contains the ethnographic production of this field of knowledge has crossed the history of the discipline, especially in Brazil, in a marginal place in relation to hegemonic theories of family and kinship. This hypothesis motivates a central problem of this work, which resides in the following question: what is the conceptual density and political relevance of the plots involving the debate on kinship among black people in the Americas for studies related to the universe of family and kinship in anthropology?en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectParentescopt_BR
dc.subjectKinshipen
dc.subjectFamilyen
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectRaceen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRacismen
dc.subjectAnthropologyen
dc.subjectAfropessimismen
dc.titleParentesco tem cor? : algumas reflexões sobre antropologia, parentesco e negritudept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001213057pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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