Por falar em fake news -- a mimetização da estética do jornalismo, plataformas de mídia social e a formação de um ecossistema de fake news no Brasil
dc.contributor.advisor | Recuero, Raquel da Cunha | pt_BR |
dc.contributor.author | Huttner, Luiz Ricardo Goulart | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-09-28T06:44:21Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/279419 | pt_BR |
dc.description.abstract | Estudar a terminologia e aplicação de fake news - em especial na política - vem norteando os estudos no campo da comunicação nos últimos anos, assim como foi na defesa do mestrado em comunicação e informação (HÜTTNER, 2020). Desde então o tema passou a ser alvo dos constantes estudos e, por isso, avançamos e propomos que esta tese seja guiada pelo problema de pesquisa: como é modelado o ecossistema de fake news pela direita no Brasil. Desta forma, buscamos avançar nessa discussão para além da definição de fake news e sim todo o ecossistema que a envolve na extrema direita brasileira. Para isso, contextualizamos e historicizamos o termo fake news ao longo da história no mundo (TANDOC JR, 2017; 2019; 2021; ALLCOTT e GENTIZKOW, 2017; MOURÃO e ROBERTSON, 2019; DOURADO, 2021), para saber como se dá, especialmente, a elaboração e circulação dos conteúdos nas plataformas de mídia social (FARKAS e SCHOU, 2020; AIMEUR ET. AL, 2023; DENNIS ET. AL, 2021; POELL et al., 2020), assim como se estruturou o jornalismo e a notícia (BELTRÃO, 1969; FONTCUBERTA, 1999; LAGE, 2006). Através da escolha de dois sites alinhados à política da extrema direita no Brasil e, consequentemente, as publicações com o maior número de interações, buscamos assim propor um ecossistema de fake news no Brasil. Utilizando a pesquisa descritiva (CERVO, 2002) e a pesquisa analítica (SANTAELLA, 2001) descreveremos os dados coletados através da pesquisa realizada pelo CrowdTangle. O resultado mostra que, mesmo ainda não estudado em sua complexidade, existe um ecossistema de fake news estruturado e legitimado no Brasil. Um ecossistema que conta com três principais estágios: elaboração, disseminação e legitimação. Todos esses estágios interligados, que podem não divulgarem fake news a todo o tempo, mas se legitimam dentro de um grupo específico e podem perpassar para fora deste grupo como uma notícia (ou informação) verdadeira, factual e realizada por um jornalismo profissional, quando na verdade seu intuito é o contrário: desinformar, causar confusão e reafirmar crenças políticas e partidárias. | pt_BR |
dc.description.abstract | Studying the terminology and application of fake news - especially in politics - has been guiding studies in the field of communication in recent years, as it was in the defense of the master's degree in communication and information (HÜTTNER, 2020). Since then, the topic has been the subject of constant study and, for this reason, we move forward and propose that this thesis be guided by the research problem: how the fake news ecosystem is modeled by the right in Brazil. In this way, we seek to advance this discussion beyond the definition of fake news to the entire ecosystem that surrounds it on the Brazilian far right. To do this, we contextualize and historicize the term fake news throughout history in the world (TANDOC JR, 2017; 2019; 2021; ALLCOTT and GENTIZKOW, 2017; MOURÃO and ROBERTSON, 2019; DOURADO, 2021), in order to find out how content is created and circulated on social media platforms (FARKAS and SCHOU, 2020; AIMEUR ET. AL, 2023; DENNIS ET. AL, 2021; POELL et al., 2020), as well as how journalism and news are structured (BELTRÃO, 1969; FONTCUBERTA, 1999; LAGE, 2006). By choosing two websites aligned with far-right politics in Brazil and, consequently, the publications with the highest number of interactions, we sought to propose an ecosystem of fake news in Brazil. The result shows that, even though its complexity has not yet been studied, there is a structured and legitimized fake news ecosystem in Brazil. An ecosystem that has three main stages: elaboration, dissemination and legitimization. All these interconnected stages may not disseminate fake news all the time, but they are legitimized within a specific group and can permeate outside this group as true, factual news (or information) carried out by professional journalism, when in fact their intention is the opposite: to misinform, cause confusion and reaffirm political and partisan beliefs. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Jornalismo | pt_BR |
dc.subject | Disinformation | en |
dc.subject | Ecosystem | en |
dc.subject | Fake news | pt_BR |
dc.subject | Mídias sociais | pt_BR |
dc.subject | Fake news | en |
dc.subject | Right | en |
dc.subject | Journalism | en |
dc.subject | Social media platforms | en |
dc.subject | Website | en |
dc.title | Por falar em fake news -- a mimetização da estética do jornalismo, plataformas de mídia social e a formação de um ecossistema de fake news no Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001211735 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Comunicação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2024 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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