Perfil dos trabalhadores da saúde da coordenadoria oeste de Porto Alegre-RS
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Data
2023Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Outro título
Profile of health workers from the western coordination of Porto Alegre-RS
Assunto
Resumo
A relação de trabalho na atenção básica em saúde baseia-se na interprofissionalidade e no trabalho colaborativo, assim, conhecer o perfil destes profissionais subsidia novas abordagens para qualificação destes por meio de ações de educação permanente em saúde, melhorando a satisfação de trabalhadores e usuários. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo identificar o perfil dos trabalhadores da rede de saúde da atenção primária e secundária na Coordenadoria Oeste do município de Porto ...
A relação de trabalho na atenção básica em saúde baseia-se na interprofissionalidade e no trabalho colaborativo, assim, conhecer o perfil destes profissionais subsidia novas abordagens para qualificação destes por meio de ações de educação permanente em saúde, melhorando a satisfação de trabalhadores e usuários. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo identificar o perfil dos trabalhadores da rede de saúde da atenção primária e secundária na Coordenadoria Oeste do município de Porto Alegre/RS. Esta é uma pesquisa quantitativa, com coleta e levantamento de dados realizado por meio de formulário eletrônico. Os sujeitos do estudo foram trabalhadores da saúde que atuavam na Coordenadoria Oeste. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro de 2021 a março de 2022 e as análises de frequência absoluta e relativa foram realizadas no software R versão 4.2.1, usando a interface do RStudio. A amostra final teve 84 trabalhadores da saúde, onde a maioria das pessoas era branca, totalizando 63 (75%), 20 (23,8%) eram pessoas pretas e uma (1,2%) se declarou indígena. Ainda, 65 (77,4%) eram mulheres cisgênero e 16 (19%) eram homens cisgênero. No que perpassa a orientação sexual, percebe-se a prevalência de profissionais heterossexuais (84,5%). Grande parte dos respondentes tinha 40 anos ou mais (48,8%) e possuía nível superior, com mais enfermeiros respondentes (27,4%). Somente 11 (13,1%) dos profissionais de nível superior não possuía pós-graduação. Da amostra, apenas dois trabalhadores (1.7%) não possuíam experiência prévia na atenção à saúde e a grande maioria tinha até 3 anos de atuação. O pequeno tempo de atuação profissional pode ser fruto do fim do Instituto Municipal da Estratégia da Saúde da Família (IMESF) e da terceirização da atenção básica da saúde, sendo necessário analisar as fragilidades nas relações de trabalho e sua interferência na produção do cuidado. Ainda, a prevalência de mulheres cisgênero e brancas ocupando funções de trabalho em saúde, mostra que há uma limitação de pessoas negras e indígenas, LGBTQIAPN+ nesses espaços. Percebe-se uma pequena participação de profissionais de algumas áreas, para além da equipe mínima, de modo que, pode mostrar a desassistência da população em função do baixo número destes profissionais na rede de saúde. ...
Abstract
The work relationship in primary health care is based on interprofessionality and collaborative work, so knowing the profile of these professionals subsidizes new approaches to their qualification through permanent health education actions, improving the satisfaction of workers and users. Thus, this research aimed to identify the profile of primary and secondary health care network workers in the Western Coordination of the municipality of Porto Alegre/RS. This is a quantitative research, with ...
The work relationship in primary health care is based on interprofessionality and collaborative work, so knowing the profile of these professionals subsidizes new approaches to their qualification through permanent health education actions, improving the satisfaction of workers and users. Thus, this research aimed to identify the profile of primary and secondary health care network workers in the Western Coordination of the municipality of Porto Alegre/RS. This is a quantitative research, with data collection and survey carried out through an electronic form. The study subjects were health workers working in the West Coordination. Data collection took place from November 2021 to March 2022 and the analyzes were performed in the R software version 4.2.1, using the RStudio interface. The final sample had 84 health workers, where most people were white, totaling 63 (75%), 20 (23.8%) were black people and one (1.2%) declared himself indigenous. Also, 65 (77.4%) were cisgender women and 16 (19%) were cisgender men. Regarding sexual orientation, there is a prevalence of heterosexual professionals (84.5%). Most respondents were 40 years old or older (48.8%) and most respondents had higher education, with more nurses responding (27.4%). Only 11 (13.1%) of the higher education professionals did not have a postgraduate degree. Of the sample, only two workers (1.7%) had no previous experience in health care and the vast majority had been working for up to three years. The short time of professional performance may be the result of the end of IMESF and the outsourcing of primary health care, and it is necessary to analyze the weaknesses in labor relations and their interference in the production of care. In addition, the prevalence of cisgender and white women occupying health work functions shows that there is a limitation of black and indigenous people, LGBTQIAPN+ in these spaces. There is a small participation of professionals from some areas, in addition to the minimum team, which may show the lack of assistance to the population due to the low number of these professionals in the health network. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia. Curso de Odontologia.
Coleções
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TCC Odontologia (961)
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