Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorOlinto, Maria Teresa Anselmopt_BR
dc.contributor.authorArruda, Harrison Canabarro dept_BR
dc.date.accessioned2024-09-10T06:43:00Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/278629pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: O estresse ocupacional tem sido observado em trabalhadores do turno noturno, sendo que tanto o trabalho noturno quanto o estresse ocupacional podem favorecer o ganho de peso corporal e o acúmulo de gordura abdominal por meio de alterações comportamentais e metabólicas. Assim, o presente estudo objetivou explorar a relação entre estresse ocupacional, turno de trabalho e obesidade abdominal em duas amostras independentes com mulheres trabalhadoras do Sul do Brasil. Métodos: Trata-se da comparação de dois estudos transversais (repeated survey) de base ocupacional, com mulheres trabalhadoras do sul do Brasil, realizados nos anos de 2017 (n=400) e 2022 (n=400). A obesidade abdominal foi aferida por meio da circunferência da cintura (cm) e classificada pelo ponto de corte ≥ 88cm. O estresse ocupacional foi avaliado pela Job Stress Scale - versão resumida. Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, ocupacionais, reprodutivas e de autopercepção de saúde. As análises multivariadas incluíram estratificação das amostras por estresse ocupacional (ausência vs. presença) e ajuste para demais potenciais fatores de confusão via Regressão de Poisson. Resultados: A média de idade das trabalhadoras foi de 35,8 ± 9,0 anos em 2017 e 34,2 ± 9,9 anos em 2022. As prevalências de obesidade abdominal foram 45,1% (IC 95%: 40,2–50,0) e 43,0% (IC 95%: 38,1–47,9) e de estresse ocupacional foram 22,9% (IC 95%: 18,8–27,1) e 21,0% (IC 95% 17,0–25,0), respectivamente em 2017 e 2022. Dentre as trabalhadoras com estresse ocupacional, aquelas trabalhando no turno noturno apresentaram uma probabilidade cerca de duas vezes maior de obesidade abdominal, quando comparadas às trabalhadoras do turno diurno (2017: RP=2,34; IC 95%: 1,49–3,68; p<0,001 e 2022: RP=1,92; IC 95%: 1,12–3,29; p=0,017). Conclusão: Nossos achados indicaram uma interação entre estresse ocupacional e trabalho noturno sobre a ocorrência de obesidade abdominal. Ademais, este estudo demonstrou elevadas prevalências de obesidade abdominal, especialmente em mulheres trabalhadoras do turno noturno, contudo não foram observadas mudanças significativas nas prevalências de estresse ocupacional e de obesidade abdominal no intervalo de cinco anos (entre 2017 e 2022).pt_BR
dc.description.abstractObjective: Occupational stress has been observed in night shift workers, as both night work and occupational stress may promote body weight gain and abdominal fat accumulation through behavioral and metabolic alterations. Thus, the present study aimed to explore the relationship between occupational stress, shift work, and abdominal obesity in two independent samples of female workers from Southern Brazil. Methods: This study comprises the comparison of two cross-sectional studies (repeated survey) of occupational basis, with female workers from southern Brazil, conducted in the years 2017 (n=400) and 2022 (n=400). Abdominal obesity was measured by waist circumference (cm) and classified using the cut-off point ≥ 88cm. Occupational stress was assessed using the Job Stress Scale - abbreviated version. Demographic, socioeconomic, occupational, reproductive, and self-perceived health information were collected. Multivariate analyses included sample stratification by occupational stress (absence vs. presence) and adjustment for other potential confounding factors via Poisson Regression. Results: The mean age of the workers was 35.8 ± 9.0 years in 2017 and 34.2 ± 9.9 years in 2022. The prevalences of abdominal obesity were 45.1% (95% CI: 40.2–50.0) and 43.0% (95% CI: 38.1–47.9), and of occupational stress were 22.9% (95% CI: 18.8–27.1) and 21.0% (95% CI: 17.0–25.0), respectively, in 2017 and 2022. Among workers with occupational stress, those working the night shift showed a probability approximately twice as high for abdominal obesity compared to daytime workers (2017: PR=2.34; 95% CI: 1.49–3.68; p<0.001 and 2022: PR=1.92; 95% CI: 1.12–3.29; p=0.017). Conclusion: Our findings indicated an interaction between occupational stress and night work on the occurrence of abdominal obesity. Furthermore, this study demonstrated high prevalences of abdominal obesity, especially in female night shift workers; however, no significant changes were observed in the prevalences of occupational stress and abdominal obesity over the five-year interval (between 2017 and 2022).en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectOccupational stressen
dc.subjectEstresse ocupacionalpt_BR
dc.subjectJornada de trabalho em turnospt_BR
dc.subjectShift worken
dc.subjectAbdominal obesityen
dc.subjectObesidade abdominalpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectWomenen
dc.subjectRepeated surveyen
dc.subjectEstudos transversaispt_BR
dc.subjectBrasil, Região Sulpt_BR
dc.subjectCross-sectional studyen
dc.titleEstresse ocupacional e obesidade abdominal em mulheres trabalhadoras no sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coGarcêz, Anderson da Silvapt_BR
dc.identifier.nrb001210021pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples