Avaliação de biomarcadores na ressonância magnética de pacientes portadores de esclerose múltipla e diagnóstico diferencial com migrânea e alterações inespecíficas da substância branca
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Data
2024Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Base teórica: O diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) pode ser desafiador na prática clínica porque a EM pode ser confundida com outras condições que a mimetizam. A presença do "Sinal da Veia Central" (SVC) e de "Lesões com Depósito de Ferro" (LDF) são biomarcadores que estão sendo investigados para o diagnóstico de EM, e ambos demonstraram a capacidade de diferenciar EM de outras patologias. Objetivo: Determinar se a avaliação do SVC e de LDF em imagens de Ressonância Magnética (RM) do encéfa ...
Base teórica: O diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) pode ser desafiador na prática clínica porque a EM pode ser confundida com outras condições que a mimetizam. A presença do "Sinal da Veia Central" (SVC) e de "Lesões com Depósito de Ferro" (LDF) são biomarcadores que estão sendo investigados para o diagnóstico de EM, e ambos demonstraram a capacidade de diferenciar EM de outras patologias. Objetivo: Determinar se a avaliação do SVC e de LDF em imagens de Ressonância Magnética (RM) do encéfalo é capaz de diferenciar EM de migrânea. Métodos: Neste estudo observacional de centro único, conduzimos uma análise transversal do SVC (avaliação da proporção de lesões SVC em cada indivíduo e número absoluto de SVC utilizando critério de presença de 3 e 6 lesões) e LDF em participantes com EM e migrânea em RM de crânio de 3 Tesla. Resultados: Vinte participantes com EM, 15 com migrânea e 20 controles saudáveis completaram o estudo. A proporção de lesões com o SVC foi maior na EM (61,8%) do que na migrânea (10,4%). LDFs foram identificadas apenas em pacientes com EM. A presença de pelo menos uma LDF e presença de 6 ou mais lesões absolutas demonstrou o melhor desempenho diagnóstico nesta população. Conclusão: A identificação de SVC e LDF em RM de crânio de 3 Tesla pode diferenciar com precisão EM de migrânea. ...
Abstract
Background: Multiple Sclerosis (MS) diagnosis can be challenging in clinical practice because MS can be confused with conditions that mimic it. The presence of "Central Vein Sign" (CVS) and “Paramagnetic Rim Lesion” (PRL) have been introduced as biomarkers for diagnosis of MS and both have shown ability to differentiate MS from other disorders. Objective: Our aim was to determine if evaluation for CVS and PRL on susceptibility-based Magnetic Resonance Image (MRI) differentiates MS from migraine ...
Background: Multiple Sclerosis (MS) diagnosis can be challenging in clinical practice because MS can be confused with conditions that mimic it. The presence of "Central Vein Sign" (CVS) and “Paramagnetic Rim Lesion” (PRL) have been introduced as biomarkers for diagnosis of MS and both have shown ability to differentiate MS from other disorders. Objective: Our aim was to determine if evaluation for CVS and PRL on susceptibility-based Magnetic Resonance Image (MRI) differentiates MS from migraine. Methods: In this single center observational study, we conducted a cross-sectional analysis of the CVS (proportion of CVS lesions in each individual and absolute number of CVS using the presence of 3 and 6 lesions) and PRL on MS and migraine participants on 3 Tesla MRI brain scans. Results: Twenty participants with MS, 15 with migraine and 20 healthy controls completed the study. The proportion of lesions with the CVS was higher in MS (61.8%) than migraine (10.4%). PRLs were identified only in MS patients. The presence of at least one PRL and 6 or more absolute lesions showed the highest diagnostic performance in this population. Conclusion: Identification of CVS and PRL on 3 Tesla MRI may accurately differentiate MS from migraine. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas.
Coleções
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