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dc.contributor.advisorSilva, André Luiz Reis dapt_BR
dc.contributor.authorMallmann, Vinícius Henriquept_BR
dc.date.accessioned2024-08-23T06:30:21Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/277586pt_BR
dc.description.abstractÉ recorrente na academia brasileira que a Política Externa do governo Michel Temer (2016–2018) modificou a inserção internacional do Brasil e redimensionou a importância do país no contexto regional. Contudo, há dados que apontam que algumas dessas mudanças teriam iniciado anteriormente, ainda na gestão de Dilma Rousseff (2011–2016), levando à abdicação do protagonismo do país na América do Sul e do seu papel de liderança. Essa liderança, que não encontra consenso na literatura, é muitas vezes interpretada de forma negativa e, ou, confundida com pretensões hegemônicas. Reformulando o conceito de Liderança Regional, realizou-se uma análise histórica ampliada da política externa brasileira para a América do Sul (1988–2018), cobrindo o período desde a redemocratização, com o intuito de demonstrar que o objetivo brasileiro de se tornar um líder regional foi construído e reforçado paulatinamente, ao longo desses anos, mas que, somente a partir do governo Cardoso, todas as variáveis de liderança, em maior ou menor grau, se tornaram presentes. Dessa forma, utilizou-se do Mercosul e da Unasul como parâmetros de análise em cada um desses governos, buscando identificar se a perda da liderança brasileira na região se deu de maneira paulatina ou, como parte da literatura sugere, a partir da transição dos governos Rousseff-Temer. Nesse sentido, partiu-se para uma análise qualitativa, na qual foi utilizada o referencial teórico da Análise de Política Externa para estabelecer, através da análise longitudinal das variáveis que compõe o conceito de liderança formulado por nós (ação coletiva, propósito, poder e vontade política), quando se deu essa mudança e para evidenciar que essa inflexão rompeu com um padrão de inserção internacional que vinha se delineando desde o governo Cardoso. Conclui-se que a liderança brasileira foi um projeto político que evoluiu e que foi executado de diferentes formas ao longo do tempo, e que a troca per se de presidência, de Rousseff para Temer, não foi o que significou a inflexão de fato desta liderança.pt_BR
dc.description.abstractIt is a recurring theme in Brazilian academia that the foreign policy of Michel Temer's government (2016-2018) has changed Brazil's international position and re-dimensioned the country's importance in the regional context. However, there is evidence to suggest that some of these changes began earlier, during Dilma Rousseff's administration (2011-2016), leading to the abdication of the country's protagonism in South America and its leadership role. This leadership, which does not find a consensus in the literature, is often interpreted negatively or confused with hegemonic pretensions. Reformulating the concept of Regional Leadership, an extended historical analysis of Brazil's foreign policy towards South America (1988-2018) was carried out, covering the period since re-democratisation, with the aim of demonstrating that Brazil's objective of becoming a regional leader was gradually built up and reinforced over these years, but that it was only since the Cardoso administration that all the leadership variables, to a greater or lesser degree, became present. In this way, Mercosur and Unasur were used as parameters for analysing each of these governments, seeking to identify whether the loss of Brazilian leadership in the region occurred gradually or, as some of the literature suggests, from the transition between the Rousseff and Temer governments. With this in mind, we embarked on a qualitative analysis, using the theoretical framework of Foreign Policy Analysis to establish, through a longitudinal analysis of the variables that make up the concept of leadership formulated by us (collective action, purpose, power and political will), when this change took place and to show that this inflection broke with a pattern of international insertion that had been outlined since the Cardoso government. The conclusion is that Brazilian leadership was a political project that evolved and was executed in different ways over time, and that the change of presidency per se, from Rousseff to Temer, was not what signified the de facto inflection of this leadership.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectRegional leadershipen
dc.subjectLiderança políticapt_BR
dc.subjectBrazilian Foreign Policyen
dc.subjectSouth Americaen
dc.subjectPolítica externa : Brasilpt_BR
dc.subjectAmérica do Sulpt_BR
dc.subjectRegionalismen
dc.subjectForeign Policy Analysisen
dc.subjectIntegração regionalpt_BR
dc.subjectMercosulpt_BR
dc.titleO Brasil que quer ser líder? Mercosul e Unasul na política externa brasileira para a América do sul (1988–2018)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001209177pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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