Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRodrigues, Lucianapt_BR
dc.contributor.authorGomes, Roberta da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2024-07-19T06:21:27Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276510pt_BR
dc.description.abstractEssa dissertação foi escrita em cartas-manifesto que testemunham e documentam – cartagrafam (Battistelli; Oliveira, 2021) - parte do meu percurso enquanto mulher negra de pele clara, filha de um casal interracial, cisgênera, lésbica e do àse, a partir do que a vivência na pós-graduação em Piscologia Social e Institucional na Universidade Federal do Rio Grande do Sul mobilizou em meu corpo. Meu objetivo foi utilizar as minhas vivências em ambientes educacionais desde a infância, passando pela adolescência, graduação, até chegar na pós-graduação, como quem recolhe pistas que auxiliam a olhar para a racialização das relações institucionais e interpessoais tanto dentro da universidade quanto na sociedade brasileira. Evoco essas memórias – escrivivências (Evaristo, 2016) - para encontrar evidências de como o racismo institucional e interpessoal dentro da academia opera e também para discutir estratégias de autocuidado, resistência, sobrevivência e uma nova possibilidade de docência em Psicologia. Tratam-se de dezoito cartas, endereçadas a diferentes pessoas, grupos, coletivos e mesmo algumas sem endereçamento, que não possuem a pretensão de serem respondidas, pois nem toda carta precisa de resposta e, neste caso, elas servem para manifestar, testemunhar, documentar, registrar as memórias e vivências do meu corpo-território (Nascimento, 2021), como quem ousa erguer a voz (hooks, 2019a). Com esse trabalho, estive dedicada a encontrar algumas perspectivas de como pensar uma docência e pesquisa em Psicologia Social que transcendesse os livros e as autoras estudadas, respeitando os corpos e sujeitos com quem trabalha. Mais do que uma pesquisa, assim, essa dissertação foi um processo de cura, na medida em que escolhi transformar as dores das cicatrizes em movimento político e social. Isto só foi (e segue sendo) possível em comunidade, pois como bell hooks (2020a) nos ensina e Silvane Silva cita no prefácio à edição brasileira de Tudo sobre o amor: “a cura é um ato de comunhão” (Silva apud hooks, 2020a, p.19).pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation was written in manifesto-letters that testify and document – cartagrafam (Battistelli; Oliveira, 2021) – part of my journey as a light-skinned black woman, daughter of an interracial couple, cisgender, lesbian and afroreligious, from what the postgraduate experience in Social and Institutional Psychology at the Federal University of Rio Grande do Sul mobilized my body. My objective was to use my experiences in educational environments since childhood, through adolescence, graduation, until reaching postgraduate studies, as someone who collects clues that help to look at the racialization of institutional and interpersonal relationships both within the university and in society. Brazilian. I evoke these memories – escrivivências (Evaristo, 2016) - to find evidence of how institutional and interpersonal racism within academia operates and also to discuss strategies for self-care, resistance, survival and a new possibility of teaching in Psychology. These are eighteen letters, addressed to different people, groups, collectives and even some unaddressed, which do not intend to be answered, as not every letter needs a response and, in this case, they serve to manifest, testify, document, record the memories and experiences of my body-territory (Nascimento, 2021), as someone who dares to raise their voice (hooks, 2019a). With this work, I was dedicated to finding some perspectives on how to think about teaching and research in Social Psychology that would transcend the books and authors studied, respecting the bodies and subjects with whom we work. More than just research, this dissertation was a healing process, as I chose to transform the pain of scars into a political and social movement. This was only (and continues to be) possible in community, because, as bell hooks (2020a) teaches us and Silvane Silva quotes in the preface to the Brazilian edition of Tudo sobre o amor: “healing is an act of communion” (Silva apud hooks, 2020a, p.19).en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRacismo sistêmicopt_BR
dc.subjectRacial relationsen
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.subjectInstitutional racismen
dc.subjectWhitenessen
dc.subjectEscrevivênciapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectEscrivivênciasen
dc.subjectCartagrafiaen
dc.subjectEnsinopt_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.subjectCartaspt_BR
dc.subjectPós-Graduaçãopt_BR
dc.titleErguer a voz, escreviver e cartagrafar : memórias de uma mulher negra e lésbica na pós-graduaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001206222pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples