Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBarcellos, David Emilio Santos Neves dept_BR
dc.contributor.authorLippke, Ricardo Teschept_BR
dc.date.accessioned2024-07-19T06:21:08Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276488pt_BR
dc.description.abstractApós o lançamento de vacinas comerciais frente o Circovírus Suíno 2 (PCV-2) com o foco apenas em leitões, uma redução significativa na vacinação de matrizes nas granjas foi observada. Consequentemente, uma alteração na epidemiologia da doença causou um aumento do número de fêmeas soronegativas potencialmente susceptíveis à infecção viral, o que favorece a transmissão intra-uterina do PCV-2. Considerando a importância das matrizes na epidemiologia da infecção pelo PCV-2, esse projeto teve dois objetivos principais: o primeiro, avaliar a frequência de leitões virêmicos, recém-nascidos e do status imunitário das matrizes frente o PCV-2 e, o segundo, avaliar diferentes protocolos de vacinação para o PCV-2 em matrizes utilizando parâmetros reprodutivos, virológicos e sorológicos. O primeiro estudo utilizou pool de 3 – 4 amostras de soro de cordão umbilical (PUCS) por leitegada, para quantificar o DNA viral através da técnica de qPCR e o soro de matrizes para realização da sorologia para PCV-2 através da técnica de ELISA de 18 granjas comerciais sem sinal clínico de PCVAD. A maioria das granjas (94,4%) apresentou ao menos um PUCS positivo sendo que 17,29% de todos as amostras coletadas foram positivas para o PCV-2 com a carga viral média de 103.6, cópias genômicas/ml. Uma pequena porcentagem de todas as matrizes foi soronegativa (5,2%) distribuídas em 44,4% das granjas, comprovando uma subpopulação de animais soronegativos em granjas positivas. Uma maior porcentagem de matrizes soronegativas foi observada em granjas com mais de 10% dos PUCS positivos para PCV-2 (p<0,05). Em um segundo estudo, 161 matrizes pertencentes ao mesmo grupo de cobertura de uma granja de 4400 fêmeas foram selecionadas e divididas em 3 grupos: A – matrizes que foram vacinadas com 1 dose de vacina contra o circovírus suíno 2entre 48 – 54 dias de gestação, B- matrizes que foram vacinadas com 2 doses da vacina entre 48 – 54 e78 – 84 dias de gestação e C - matrizes não vacinadas frente o PCV-2. Amostras de soro foram coletadas de todas as matrizes na metade da gestação e ao parto além do PUCS de todas as leitegadas para realização de perfil sorológico através da técnica de ELISA e quantificação do DNA do PCV-2 através da técnica de qPCR, respectivamente. Todos os leitões foram pesados em até 12 horas após o parto e os índices reprodutivos (nascidos vivos, natimortos, mumificados e duração do parto) registrados. Não houve diferença significativa (p>0,05) dos índices reprodutivos entre os grupos. Uma baixa frequência (4,9%) dos PUCS foi positiva, sem efeitos dos grupos de vacinação. A grande maioria (95,1% e 98,7%) das matrizes foram soropositivas na metade da gestação e ao parto, respectivamente. Apenas ao parto, o grupo B apresentou um valor de S/P (1,86) significativamente maior (p<0,05) quando comparado ao grupo A (1,68) e C (1,61). Os resultados dos índices reprodutivos e parâmetros virológicos e sorológicos sugerem que a granja pode ser classificada como subclinicamente infectada e estável para o PCV-2, possivelmente subestimando os possíveis resultados da vacinação de matrizes para o PCV-2.pt_BR
dc.description.abstractAfter the launch of commercial vaccines against PCV-2, using a vaccination protocol focused exclusively on piglets, a significant reduction in sow vaccination was observed on commercial farms. Consequently, a change occurred in the epidemiology of the disease characterized by an increase in the number of seronegative females potentially susceptible to viral infection, which indirectly caused an increase in intrauterine transmission of PCV-2. Considering the importance of sows in the epidemiology of PCV-2 infection, this project had two main objectives. The first one was to assess the frequency of viremic piglets, newborns, and the immune status of sows against PCV-2 in 18 commercial farms in Brazil. The second was to use the vaccination of sows with different protocols against PCV-2 to evaluate the effect on reproductive parameters and the virological and serological parameters. The first study used placental umbilical cord serum (PUCS) to quantify PCV-2 by qPCR and sow serum to perform the seroprofile by ELISA from 18 commercial farms with no clinical signs of PCVAD located in four Brazilian states that used PCV-2 vaccine only in piglets. A total of 94.4% of the farms had at least one positive PUCS, and 17.29% of all samples collected were positive for PCV-2, with an average viral load of 103.6 genomic copies/ml. A percentage of 5.2% of all sows were seronegative, distributed in 4.4% of the farms, indicating a subpopulation of seronegative animals in positive farms. A higher percentage of seronegative sows was observed in farms with more than 10% of PUCS positive for PCV-2 (p<0.05). In a second study, 161 dams belonging to the same breeding group of a farm of 4400 sows were selected and divided into three groups: A–sows that were vaccinated with one dose of PCV-2 vaccine between 48–54 days of gestation, B–sows that were vaccinated with two doses between 48–54 days and 78–84 days of gestation and C–sows that were not vaccinated against PCV-2. Serum samples were collected from all the sows in the mid-gestation and at farrowing for serology by ELISA. PUCS was also collected from all litters to quantify PCV-2DNA using the qPCR technique. All newborn piglets were weighed within 12 hours after farrowing, and reproductive parameters (total born liveborn, stillbirths, mummified, and farrowing duration) were recorded. The groups had no significant difference (p>0.05) in reproductive parameters. A total of 95.1% and 98.7% of the sows were seropositive in the mid-gestation and farrowing, respectively. Even though at farrowing, group B had a significantly higher S/P value (1.86) (p<0.05) when compared to group A (1.68) and group C (1.61). The results of all the parameters suggest that the farm can be classified as subclinically infected for PCV-2, possibly underestimating the possible results of vaccination of sows for PCV-2.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCircovirose suínapt_BR
dc.subjectLeitõespt_BR
dc.subjectMatrizes (Suinocultura)pt_BR
dc.subjectGestaçãopt_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.subjectVacinaçãopt_BR
dc.subjectFalhas reprodutivaspt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.titleAvaliação da vacinação para o circovírus suíno 2 (PCV-2) em matrizes suínas subclinicamente infectadaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coTakeuti, Karine Ludwigpt_BR
dc.contributor.advisor-coUlguim, Rafael da Rosapt_BR
dc.identifier.nrb001206442pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Veterináriaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples