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dc.contributor.advisorDall'Alba, Valescapt_BR
dc.contributor.authorAvila, Gabrieli Klagenbergpt_BR
dc.date.accessioned2024-03-01T04:57:55Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/272678pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Síndrome Pós-COVID-19 é uma condição prevalente entre os pacientes que contraíram COVID-19. A elevada ingestão de produtos ultraprocessados (UP), ricos em açúcares refinados e gorduras saturadas, tem sido correlacionada com o aumento da prevalência de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Esses alimentos muitas vezes carecem de nutrientes essenciais e contêm aditivos que podem impactar negativamente a saúde a longo prazo. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos UP em pacientes diagnosticados com Síndrome Pós-COVID-19. Métodos: Estudo transversal com pacientes de ambos os sexos, acometidos por COVID-19 grave e que internaram no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2021, os quais foram posteriormente diagnosticados com Síndrome Pós Covid (CID-10 U09.9). A avaliação do consumo de UP foi realizada pelo Questionário Simplificado de Consumo de Alimentos Ultraprocessados. Os resultados foram computados somando as respostas positivas quanto ao consumo de 10 de UP e, em seguida, analisou-se a mediana do consumo destes pacientes. Resultados: Foram avaliados 111 pacientes 37,8% com ensino médio completo, e majoritariamente homens (52%). Os sintomas de COVID-19 persistiram 17 meses após a internação. A avaliação do consumo alimentar demonstrou que a mediana de consumo de UP foi de 3 subgrupos por dia. Desta forma, dois grupos de pacientes foram definidos: daqueles com elevado consumo de UP (≥3 subgrupos/dia) vs. daqueles com baixo consumo de UP (<3 subgrupos/dia). O grupo com elevado consumo de UP apresentou uma ingestão calórica superior comparado ao grupo de baixo consumo de UP (1619,9 kcal/dia vs. 1487,0 kcal/dia (p=0,023), sem diferir quanto à ingestão de macronutrientes. Quanto aos subgrupos de alimentos UP, os mais frequentes foram: bebida achocolatada ou iogurte com sabor (16,4%); macarrão instantâneo, sopa de pacote, lasanha congelada ou outro prato congelado comprado pronto ou industrializado (31,3%); refrigerante (40,3%); embutidos (59,7%); margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados (80,6%); pão de forma, de cachorro quente ou de hambúrguer (92,5%). No que se refere à avaliação da circunferência abdominal, 97 pacientes apresentaram diagnóstico de obesidade central, a qual foi associada à um maior consumo de UP (p = 0,036). Conclusão: Em pacientes com síndrome pós-COVID, o elevado 7 consumo de UP foi associado à uma maior ingestão calórica, sem associação a nutrientes específicos, bem como à presença de obesidade central. Diante desses resultados, torna-se evidente a necessidade de implementar estratégias de educação alimentar, visando conscientizar os pacientes sobre os impactos negativos do consumo excessivo de UP na saúde.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Post-COVID-19 Syndrome is a prevalent condition among patients who have contracted COVID-19. High intake of ultraprocessed (UP) foods, rich in refined sugars and saturated fats, has been correlated with an increased prevalence of chronic diseases such as diabetes, cardiovascular diseases, and obesity. These foods often lack essential nutrients and contain additives that can negatively impact long-term health. Therefore, this study aimed to evaluate UP food consumption in patients diagnosed with Post-COVID-19 Syndrome. Methods: A cross-sectional study was conducted with patients of both sexes, affected by severe COVID-19, who were admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2021, and later diagnosed with Post-Covid Syndrome (ICD-10 U09.9). UP consumption was assessed using the Simplified Ultraprocessed Food Consumption Questionnaire. The results were computed by summing positive responses regarding the consumption of 10 UP subgroups, and then the median consumption of these patients was analyzed. Results: A total of 111 patients were evaluated, of which 37.8% had completed high school, and the majority were men (52%). COVID-19 symptoms persisted 17 months after hospitalization. The assessment of food consumption demonstrated a median UP consumption of 3 subgroups per day. Accordingly, two patient groups were defined: those with high UP consumption (≥3 subgroups/day) vs. those with low UP consumption (<3 subgroups/day). The high UP consumption group showed a higher caloric intake compared to the low UP consumption group (1619.9 kcal/day vs. 1487.0 kcal/day, p=0.023), without differing in macronutrient intake. Regarding abdominal circumference evaluation, 97 patients were diagnosed with central obesity, which was associated with higher UP consumption (p = 0.036). Conclusion: In patients with post-COVID syndrome, high UP consumption was associated with higher caloric intake, without association with specific nutrients, as well as central obesity presence. Given these results, it becomes evident the need to implement nutritional education strategies to raise awareness among patients about the negative impacts of excessive UP consumption on health.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAlimento processadopt_BR
dc.subjectUltra processed foodsen
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectPost-COVID-19 syndromeen
dc.subjectSíndrome pós-COVID-19 agudapt_BR
dc.subjectProlonged COVIDen
dc.subjectFood consumptionen
dc.subjectIngestão de alimentospt_BR
dc.titleAvaliação do consumo de alimentos ultraprocessados em pacientes com síndrome pós-COVIDpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coBerbigier, Marina Carvalhopt_BR
dc.identifier.nrb001197045pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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