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dc.contributor.advisorOliveira, Rejane Pivetta dept_BR
dc.contributor.authorSouza, Thais Boardman dept_BR
dc.date.accessioned2023-12-09T03:28:08Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/268212pt_BR
dc.description.abstractO principal objetivo deste trabalho é relatar uma prática de leitura literária realizada na educação popular, tendo em vista promover práticas de leitura enquanto experiência de fruição, ou seja, a leitura por fruição, que está mais ligada à receptividade do leitor do que à qualidade intrínseca do texto em si, semelhante à leitura auditiva, consiste em uma abordagem de leitura que desarruma e gera desconforto. Isso ocorre porque ela provoca questionamentos nas convicções e certezas do leitor, abalando suas predisposições preestabelecidas, como aquela leitura mobilizadora da subjetividade, não obrigatória, feita em momento e espaço privilegiados - comumente fora do horário de aula. No mesmo passo, o presente relato pretende entender um pouco mais da leitura literária e seus desdobramentos, a partir da elaboração de uma oficina de poesia, especificamente da obra um útero é do tamanho de um punho (2012), de Angélica Freitas, realizada em 2023. Partindo da análise de uma prática pedagógica executada, proponho reflexões sobre como tal contato com o texto poético, com mediação ativa das professoras e dos professores (PETIT, 2008 e 2009), pode impactar leitores e leitoras e constituir-se em diálogo efetivo e afetivo entre eles. Inicialmente, procuro consolidar algumas definições de leitura e fruição (BARTHES, 2002). Busco ainda configurar a leitura literária como possibilidade de humanização, segundo PETIT (2008, 2009 e 2013) e Candido (2004) e também caracterizá-la como experiência (LARROSA, 2002), concebendo-a como essencial para a constituição subjetiva (PETIT, 2008, 2009). Para realizar tais objetivos, idealizei e ministrei uma oficina de leitura literária com as e os estudantes do Projeto Educacional Alternativa Cidadã (PEAC) - espaço no qual atuo como docente. Proponho um fazer pedagógico que assume a leitura literária como fruição, tendo em vista conceitos como letramento literário (COSSON, 2016, 2018; PAULINO, COSSON, 2009), comunidade de leitores e leitura compartilhada (COLOMER, 2007). Para refletir sobre a minha prática docente, recorri aos referenciais (BAJOUR, 2012), (DALVI, 2021), (SOARES, 2001, 2003), (PETIT, 2008, 2009 e 2023), (FREIRE, 2004, 1988).pt_BR
dc.description.abstractL'objectif principal de ce travail est de rendre compte d'une pratique de lecture littéraire réalisée dans l'éducation populaire, dans le but de promouvoir des pratiques de lecture en tant qu'expérience de jouissance, c'est-à-dire la lecture par jouissance, qui est davantage liée à la réceptivité du lecteur qu'à la qualité intrinsèque du texte lui-même, similaire à la lecture auditive, consiste en une approche de la lecture qui perturbe et crée un inconfort. Cela se produit car elle suscite des questionnements sur les convictions et les certitudes du lecteur, ébranlant ses prédispositions préétablies, comme cette lecture mobilisatrice de la subjectivité, non obligatoire, effectuée en des moments et des espaces privilégiés - généralement en dehors des heures de classe. Parallèlement, ce rapport vise à mieux comprendre la lecture littéraire et ses développements à partir de la création d'un atelier de poésie, en particulier de l'œuvre "un útero é do tamanho de um punho" (2012) d'Angélica Freitas, réalisée en 2023. En analysant une pratique pédagogique mise en œuvre, je propose des réflexions sur la manière dont un tel contact avec le texte poétique, avec la médiation active des enseignants (PETIT, 2008 et 2009), peut influencer les lecteurs et les lectrices et constituer un dialogue efficace et affectif entre eux. Dans un premier temps, je cherche à consolider certaines définitions de la lecture et de la jouissance (BARTHES, 2002). J'essaie également de configurer la lecture littéraire comme une possibilité d'humanisation, selon PETIT (2008, 2009 et 2013) et Candido (2004), et de la caractériser comme une expérience (LARROSA, 2002), la concevant comme essentielle à la constitution subjective (PETIT, 2008, 2009). Pour atteindre ces objectifs, j'ai conçu et animé un atelier de lecture littéraire avec les étudiants du Projet Éducatif Alternatif Cidadã (PEAC) - espace où j'interviens en tant qu'enseignant. Je propose une approche pédagogique qui considère la lecture littéraire comme une jouissance, en tenant compte de concepts tels que la littératie littéraire (COSSON, 2016, 2018; PAULINO, COSSON, 2009), la communauté de lecteurs et la lecture partagée (COLOMER, 2007). Pour réfléchir à ma pratique d'enseignement, j'ai fait appel à des références (BAJOUR, 2012), (DALVI, 2021), (SOARES, 2001, 2003), (PETIT, 2008, 2009 et 2023), (FREIRE, 2004, 1988).fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLeitura e literaturapt_BR
dc.subjectÉducation Populairefr
dc.subjectLeitura literáriapt_BR
dc.subjectLecture en tant que jouissancefr
dc.subjectEducação popularpt_BR
dc.subjectLecture littérairefr
dc.subjectPratiques de lecture littérairefr
dc.titleUma sala de aula é do tamanho do quê? : relato de uma prática docente na educação popularpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coBecker, Caroline Valadapt_BR
dc.identifier.nrb001188711pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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