Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCezar, Temistocles Americo Correapt_BR
dc.contributor.authorVasconcelos, Eduardo Henrique Barbosa dept_BR
dc.date.accessioned2023-09-29T03:37:11Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265491pt_BR
dc.description.abstractJoaquim Antonio Alves Ribeiro, nascido em 1830, na cidade de Icó, no interior sul do Ceará, e falecido em 1875 na cidade de Fortaleza, capital do estado; formou-se em medicina pela Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, em 1853; voltou ao Ceará após a conclusão do curso e foi contratado pelo governo provincial para ser o médico da Santa Casa de Misericórdia. Concomitantemente às suas atividades médico profissionais, constituiu uma coleção pessoal de objetos de história natural, incialmente para estudos próprios. Doadas, posteriormente, à Província do Ceará, as peças por ele coletadas serviram de base para a criação do Gabinete de História Natural – ou Museu Cearense de História Natural, no início dos anos de 1870 –, o primeiro museu do Ceará. Ainda em Fortaleza, editou o periódico médico-científico A Lancêta, o primeiro do gênero na Província. Além disso, entre outras, participou como representante oficial da comissão brasileira que representou o país na Exposição Universal de 1873, na Áustria; realizou estudos sobre a qualidade das águas do açude Pajeú; coletou plantas, animais e minerais para suas pesquisas; trocou correspondência com instituições científicas, jornais e intelectuais dentro e fora do Brasil; importou equipamentos e técnicas em voga no Estados Unidos e na Europa para aplicá-las no Ceará. Mesmo com a extensa lista de realizações o Dr. Alves Ribeiro e suas atividades científicas continuam sendo praticamente desconhecidas dentro e fora do Ceará. O que explica o silêncio histórico sobre suas práticas científicas? Por que seu nome não consta nem no “rol dos homens célebres” da historiografia mais tradicional acerca do Ceará? Nesta tese respondemos as interrogações ao indicar que a obliteração ocorre em virtude dos enfoques restritivos dos historiadores que privilegiam metanarrativas como a seca, o cangaço, o mandonismo e o messianismo como aspectos totalizantes da história cearense. As ações realizadas pelo Dr. Alves Ribeiro na segunda metade do século XIX, a não serem contadas como objetos interpretativos da historiografia, possibilita-nos desestabilizar as escolhas teórico metodológicas – mas também políticas – dessa historiografia, ao mesmo tempo em que permite mostrar aos leitores que outras histórias são possíveis.pt_BR
dc.description.abstractJoaquim Antonio Alves Ribeiro, born in 1830, in the city of Icó, in the interior of southern Ceará, and died in 1875 in the city of Fortaleza, capital of the state; graduated in medicine from the Harvard Medical School, in the United States, in 1853; he returned to Ceará after completing the course and was hired by the provincial government to be the doctor at the Santa Casa de Misericórdia. Concomitantly with his medical-professional activities, he built up a personal collection of natural history objects, initially for his own studies. Subsequently donated to the Province of Ceará, the pieces he collected served as the basis for the creation of the Natural History Cabinet – or Museu Cearense de História Natural, in the early 1870s –, the first museum in Ceará. Still in Fortaleza, he edited the medical scientific periodical A Lancêta, the first of its kind in the Province. In addition, among others, he participated as an official representative of the Brazilian commission that represented the country at the Universal Exhibition of 1873, in Austria; he carried out studies on the quality of the water in the Pajeú dam; he collected plants, animals, and minerals for his research; exchanged correspondence with scientific institutions, newspapers and intellectuals inside and outside Brazil; imported equipment and techniques in vogue in the United States and Europe to apply them in Ceará. Even with the extensive list of accomplishments, Dr. Alves Ribeiro and his scientific activities remain practically unknown inside and outside Ceará. What explains the historical silence about their scientific practices? Why is his name not even on the “list of famous men” in the most traditional historiography about Ceará? In this thesis, we answer the questions by indicating that obliteration occurs due to the restrictive approaches of historians who privilege metanarratives such as drought, cangaço, mandonism and messianism as totalizing aspects of Ceará's history. The actions taken by Dr. Alves Ribeiro in the second half of the 19th century, if not counted as interpretive objects of historiography, allows us to destabilize the theoretical-methodological – but also political – choices of this historiography, at the same time that it allows showing readers that other histories are possible.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subject19th centuryen
dc.subjectHistoriografia da cienciapt_BR
dc.subjectCearáen
dc.subjectMuseupt_BR
dc.subjectHistória naturalpt_BR
dc.subjectJoaquim Antonio Alves Ribeiroen
dc.subjectNatural History Museumen
dc.subjectHistoriography of Scienceen
dc.title"Antes do sol matar a flor" : Joaquim Antonio Alves Ribeiro, o Gabinete de História Natural e a ciência no Ceará (segunda metade do século XIX)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001177841pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples