Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDrehmer, Michelept_BR
dc.contributor.authorSilva, Patrícia Fagundes dapt_BR
dc.date.accessioned2023-05-25T03:25:44Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/258493pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O parto é um processo fisiológico e natural, sendo a ingestão oral não restrita em mulheres de risco habitual, uma prática recomendada pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, devido aos raros casos de aspiração pulmonar (síndrome de Mendelson) durante anestesia geral em parturientes, e à falta de evidências sobre os benefícios em relação aos desfechos como tempo de trabalho de parto e complicações perinatais, essa prática ainda é controversa. Objetivo: Sumarizar as evidências sobre intervenções que recomendam ingestão oral (alimentos e bebidas) durante o trabalho de parto comparado com jejum no tempo de trabalho de parto e nas complicações perinatais. Métodos: A revisão sistemática foi conduzida com base nas diretrizes PRISMA. A busca estruturada foi realizada nas bases Pubmed, Embase, Scielo e Lilacs. Foram considerados elegíveis ensaios clínicos randomizados, composto por gestantes de risco habitual, nuliparas, em trabalho de parto, recebendo dieta por via oral como intervenção. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta RoB 2.0. Resultados: Seis estudos, incluindo 3.333 mulheres em trabalho de parto, foram analisados. Houve baixo risco de viés em três dos seis estudos incluídos. Todas as mulheres no grupo de intervenção foram autorizadas a ingerir alimentos, enquanto as mulheres no grupo controle ingeriram apenas água, lascas de gelo e bebidas sem propriedade energética até o parto. A ingestão de alimentos durante o trabalho de parto foi associada a um tempo significativamente menor de duração do trabalho de parto em um estudo (P < 0,01), nos demais não houve diferença estatisticamente significativa. Para os demais desfechos (anestesia epidural, menor Apgar, vômitos e náuseas) não houve diferença entre os grupos intervenção e controle. Não foi relatado nenhum caso de aspiração ou síndrome de Mendelson nesses estudos. Conclusão: Apenas um estudo demonstrou diferença estatisticamente significativa entre o oferecimento de dieta durante o trabalho de parto em mulheres de risco habitual quando comparadas com mulheres em jejum no desfecho duração do trabalho de parto. Para os demais desfechos perinatais não houve diferença entre os grupos intervenção e controle.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Childbirth is a physiological and natural process, and the World Health Organization recommends oral intake in women at usual risk. However, due to the rare cases of pulmonary aspiration (Mendelson's syndrome) during general anesthesia in parturients, and the lack of evidence on the benefits in relation to outcomes such as duration of labor and perinatal complications, this practice is still controversial. Objective: To summarize the evidence on interventions that recommend oral intake (food and beverages) during labor compared with fasting in the duration of labor and perinatal complications. Methods: The systematic review was conducted based on the PRISMA guidelines. The structured search was performed in the Pubmed, Embase, Scielo and Lilacs databases. Randomized clinical trials were considered eligible, composed of habitual risk pregnant women during labor, nulliparous, receiving oral diet as an intervention. The risk of bias was assessed by the RoB 2.0 tool. Results: Six studies, including 3,333 women during labor, were included. There was a low risk of bias in three of the six included studies. In the included studies, all women in the intervention group were allowed to eat food, while women in the control group ingested only water, ice chips and drink without energy property until delivery. Food intake during labor was associated with a significantly lower duration of labor in one study (P < 0.01), in the others there was no statistically significant difference. For the other outcomes (epidural anesthesia, lower Apgar, vomiting and nausea) there was no difference between the intervention and control groups. No cases of aspiration or Mendelson's syndrome were reported in these studies. Conclusion: Only one study showed a statistically significant difference between the diet being offered during labor in women at usual risk when compared to women fasting when it comes to labor duration. For the other perinatal outcomes, there was no difference between the intervention and control groups.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFood intakeen
dc.subjectIngestão de alimentospt_BR
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectFastingen
dc.subjectObstetric laboren
dc.subjectJejumpt_BR
dc.subjectTrabalho de partopt_BR
dc.subjectGravidez de alto riscopt_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.titleDieta durante o trabalho de parto para gestantes de risco habitual e desfechos obstétricos : uma revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coHoland, Bruna Luizapt_BR
dc.identifier.nrb001167544pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples