Resultados cirúrgicos da histeropexia sacroespinhosa para tratamento do prolapso uterino sem uso de tela sintética : uma coorte histórica
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Data
2022Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Introdução: A histeropexia sacroespinhosa (HSS) é uma técnica menos invasiva (extraperitoneal), com menor tempo cirúrgico que pode ser utilizada para correção do prolapso uterino com preservação uterina, menor alteração anatômica e funcional do assoalho pélvico e, aparentemente, sem maiores taxas de recorrência. No entanto, a literatura carece de mais informações sobre esta técnica sem o uso de malha sintética. Objetivo: Avaliar a recorrência sintomática do prolapso apical em pacientes tratados ...
Introdução: A histeropexia sacroespinhosa (HSS) é uma técnica menos invasiva (extraperitoneal), com menor tempo cirúrgico que pode ser utilizada para correção do prolapso uterino com preservação uterina, menor alteração anatômica e funcional do assoalho pélvico e, aparentemente, sem maiores taxas de recorrência. No entanto, a literatura carece de mais informações sobre esta técnica sem o uso de malha sintética. Objetivo: Avaliar a recorrência sintomática do prolapso apical em pacientes tratados com HSS sem o uso de tela sintética. Método: Coorte retrospectiva de pacientes submetidas à HSS para correção de prolapso uterino apical entre 2015 e 2020 no Hospital Fêmina - Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre/RS - Brasil. Resultados: Foram analisadas 122 mulheres, com média de idade de 66,8 anos (DP 7,5 anos) e tempo médio de seguimento de 16,1 meses (DP 7,4 meses). A recidiva do prolapso apical ocorreu em 7 (5,6%) pacientes. A recidiva foi significativamente maior (p=0,018) nos pacientes com estágio 4 (recorrência: n6; 15%) quando comparado aos demais pacientes (grupos estágio 2 e 3 – recidiva: n1; 1,2%). O tempo estimado de sobrevida livre de recidiva na curva de Kaplan-Meier foi de 51,6 meses (IC 95% – 40,3 a 62,8 meses) após a cirurgia. Conclusão: A HSS sem tela é um tratamento eficaz para a correção do prolapso uterino com baixos índices de complicações. Embora haja carência de dados sobre seguimento de longo prazo (5 anos), o seguimento de curto prazo apresentou resultados promissores para o uso da técnica. ...
Abstract
Background: Sacrospinous hysteropexy (SSH) is a less invasive technique (extraperitoneal), with shorter surgical time that can be used for the correction of uterine prolapse with uterine preservation, less anatomical and functional alteration of the pelvic floor and, apparently, without higher recurrence rates. However, the literature lacks more information about this technique without the use of synthetic mesh. Aim: To evaluate symptomatic recurrence of apical prolapse in patients treated with ...
Background: Sacrospinous hysteropexy (SSH) is a less invasive technique (extraperitoneal), with shorter surgical time that can be used for the correction of uterine prolapse with uterine preservation, less anatomical and functional alteration of the pelvic floor and, apparently, without higher recurrence rates. However, the literature lacks more information about this technique without the use of synthetic mesh. Aim: To evaluate symptomatic recurrence of apical prolapse in patients treated with SSH without the use of synthetic mesh. Methods: Retrospective cohort of patients submitted to SSH for correction of apical uterine prolapse between 2015 and 2020 at Hospital Fêmina - Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre/RS - Brazil. Results: We analyzed 122 women, with a mean age of 66.8 years (SD 7.5 years), and mean follow-up time of 16.1 months (SD 7.4 months). Apical prolapse recurrence occurred in 7 (5.6%) patients. Recurrence was significantly higher (p=0.018) in patients with stage 4 (recurrence: n6; 15%) when compared to the other patients (stage 2 and 3 grouped – recurrence: n1; 1.2%). The estimated recurrence-free survival time at Kaplan-Meier curve was 51.6 months (CI 95% – 40.3 to 62.8 months) after surgery. Conclusions: Mesh-free SSH is an effective treatment for the correction of uterine prolapse with low rates of complications. Although there is a lack of data on long-term follow-up (5 years), short-term follow-up presented promising outcomes for the use of the technique. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetrícia.
Coleções
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Ciências da Saúde (9068)
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