Curvas em Dança : o YouTube como ferramenta de discussões sobre o corpo gordo na dança
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Data
2022Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Esse trabalho aborda a relação da gordofobia com o padrão estético exigido pelo corpo que dança profissionalmente. A representação midiática dos corpos unida à indústria da imagem, cada vez mais impositiva devido às redes sociais, e que permeia as relações interpessoais criam uma ansiedade sufocante e generalizada, que é a temática abordada pelo Canal do Youtube “Curvas em Dança”. Aqui a autora traz como objetivo, a construção e o registro do canal mencionado, relatando, a partir da sua perspec ...
Esse trabalho aborda a relação da gordofobia com o padrão estético exigido pelo corpo que dança profissionalmente. A representação midiática dos corpos unida à indústria da imagem, cada vez mais impositiva devido às redes sociais, e que permeia as relações interpessoais criam uma ansiedade sufocante e generalizada, que é a temática abordada pelo Canal do Youtube “Curvas em Dança”. Aqui a autora traz como objetivo, a construção e o registro do canal mencionado, relatando, a partir da sua perspectiva pessoal, a formação da sua carreira profissional e as pressões estéticas com as quais teve que conviver. Ao apresentar em formato audiovisual o corpo fora do padrão para a cena, a autora propõe uma tentativa de criar uma ética pessoal ao encorajar uma estética da diferença. Surge com a ideia de movimentar discursos a partir da fricção que se origina dos encontros com profissionais da arte fora do padrão estético regente. Busca-se contribuir para qualificar corpos não hegemônicos, fomentando reflexões sobre a pressão estética e a gordofobia na dança. A metodologia de pesquisa envolve, além da revisão bibliográfica, técnicas inspiradas na etnografia, como entrevistas, e autoetnografia, que abordam a experiência pessoal da pesquisadora. Tem um caráter documental pois cria um registro através do canal do YouTube intitulado “Curvas em Dança” ao mesmo tempo que o analisa. Os dados se dividem em três partes: “Qual é a dança que te cabe?” que traz relatos pessoais em diálogo com outras experiências e autores; “Curvas cotidianas” que lidam com práticas artísticas; e “Conversas fora da curva” que são entrevistas com pauta aberta. Por fim, conclui-se que falar dos modelos hegemônicos de corpos na dança é primordial para ampliação dessas discussões. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Dança: Licenciatura.
Coleções
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TCC Dança (148)
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