Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSilva, Aline Fogaça dos Santos Reis ept_BR
dc.contributor.authorGaribaldi, Luizapt_BR
dc.date.accessioned2022-02-19T04:41:28Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235350pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho de conclusão de curso visa analisar as concepções de identidade(s) e os sentidos de pertencimento no conto Dismatria, de Igiaba Scego (2005a), a partir das metáforas das malas (valigie) e do armário (armadio). Dada a relevância cada vez mais evidente dos Estudos Culturais, a partir de referencial teórico da área, objetiva-se contribuir com os debates acerca das questões identitárias na Itália contemporânea. Em busca de elucidar o processo de subjetivação de italianos de primeira geração (D’ANDREA, 2008), perpassados pelo colonialismo, utiliza-se, como base, a noção de identidades culturais híbridas (HALL, 2020 [1992]). Além disso, pretendendo-se atentar para a localização social (RIBEIRO, 2020), de mulher negra, dessa escrita e para suas implicações no atual contexto socio-histórico, este trabalho entende o conto ficcional Dismatria como parte do conjunto da escrevivência (EVARISTO, 2007) de Igiaba Scego. Dessa forma, reflete-se sobre o percurso de formação identitária italiana, desde a Unificação até os dias atuais e de que forma a literatura influencia esse cenário. Busca-se, também, com este trabalho de análise e reflexão, inserir e promover uma obra não traduzida em português no contexto literário do País, apresentando a potência literária que esse locus social e suas interseccionalidades (AKOTIRENE, 2020) propiciam para o estreitamento das relações transculturais. No microcosmo do conto, as malas representam a incompletude, ao passo que o armário representa o enlace entre as duas culturas vivenciadas pela protagonista-narradora. Das análises advindas deste trabalho, chega-se, então, ao entendimento de que as vozes dos sujeitos que habitam os entrelugares (BHABHA, 1998), quando ouvidas, provocam rachaduras importantes na historiografia – homogênea – hegemônica. Por conseguinte, defende-se a valorização dessa escrita multifacetada, que rompe com a norma em benefício de uma literatura mais representativa dos sujeitos e das suas diversidades.pt_BR
dc.description.abstractIl presente elaborato finale ha l’obiettivo di analizzare le concezioni di identità e i sensi di appartenenza nel racconto Dismatria, di Igiaba Scego (2005a), avendo come punto di partenza le metafore delle valigie e dell’armadio. Considerata la rilevanza sempre più evidente degli Studi Culturali, partendo dal quadro teorico di questo ambito, si intende contribuire ai dibattiti sulle questioni identitarie nell’Italia contemporanea. Al fine di elucidare il processo di soggettivazione degli italiani di prima generazione (D’ANDREA, 2008), permeati dal colonialismo, si prenderà come base la nozione di identità culturali ibride (HALL, 2020 [1992]). Inoltre, volendo rivolgere l’attenzione alla posizione sociale (RIBEIRO, 2020), in quanto donna nera, di questa scrittura e alle sue implicazioni nell’attuale contesto storico e sociale, il presente studio concepisce il racconto di finzione Dismatria come parte dell’insieme dell’escrevivência (EVARISTO, 2007) di Igiaba Scego. Così, si avrà modo di riflettere sul percorso di formazione identitaria italiana, dall’Unità ai giorni nostri, e sulla maniera in cui la letteratura influenza questo scenario. Con l’analisi e la riflessione qui proposte, si intende altresì inserire e promuovere un’opera non tradotta in portoghese nel contesto letterario del Paese, presentando la potenza letteraria che questo locus sociale e le sue intersezionalità (AKOTIRENE, 2020) offrono per l’intensificazione dei rapporti transculturali. Nel microcosmo del racconto, le valigie rappresentano l’incompletezza, mentre l’armadio rappresenta il legame tra le due culture vissute dalla protagonista-narratrice. Dalle analisi che scaturiscono da questo lavoro, si giunge dunque alla comprensione che le voci dei soggetti che abitano i luoghi di mezzo (BHABHA, 1998), se ascoltate, provocano importanti crepe nella storiografia – omogenea – egemonica. Di conseguenza, ci si schiera in difesa della valorizzazione di questa scrittura poliedrica, la quale rompe con la norma a vantaggio di una letteratura più rappresentativa dei soggetti e delle loro diversità.it
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectScego, Igiaba, 1974-pt_BR
dc.subjectLetteratura italianait
dc.subjectEscritoras negraspt_BR
dc.subjectScrittrice nerait
dc.subjectLiteratura italiana : Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectIdentitàit
dc.subjectDismatriait
dc.subjectIdentidade negrapt_BR
dc.subjectLiteratura negrapt_BR
dc.subjectIgiaba Scegoit
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.titleAs (des)mátrias que nos constituem : as metáforas das malas e do armário como representações de identidade(s) no conto Dismatria, de Igiaba Scegopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001137248pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Língua Moderna: Italiano: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples