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dc.contributor.advisorMoritz, Maria Lucia Rodrigues de Freitaspt_BR
dc.contributor.authorSerafim, Larissa dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2021-09-16T04:21:32Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/229829pt_BR
dc.description.abstractAs duas últimas décadas têm sido marcadas por um aumento exponencial das migrações forçadas. Devido a guerras civis, insegurança alimentar, desastres ambientais e aumento das desigualdades entre Sul e Norte Global, cada vez mais pessoas necessitam deixar seus países de origem em busca de sobrevivência. Apesar de midiaticamente as atenções estarem voltadas para os fluxos migratórios no continente europeu, as migrações Sul-Sul possuem grande relevância quantitativa. Na América do Sul, os fluxos são predominantemente fronteiriços, com destaque, na última década, para o deslocamento forçado de venezuelanos. No Brasil, no século XXI caracteriza-se a retomada de ondas migratórias, sendo destino, especialmente, de haitianos e venezuelanos. Essa nova onda difere-se das anteriores por seu caráter Sul-Sul e também pela heterogeneidade de seus personagens, especialmente pela feminização das migrações. Atualmente, as mulheres são metade da população deslocada. No entanto, as pesquisas, projetos e políticas, não seguiram essa tendência invisibilizando as experiências engendradas das mulheres migrantes ou colocando-os apenas como coadjuvantes e/ou acompanhantes de seus cônjuges. Posto isso, propomos aqui investigar como gênero molda as experiências de mulheres migrantes, destacando seu protagonismo nesse processo. Para tanto, propomos um estudo de caso, com estrangeiras em Porto Alegre/RS. Entrevistamos 20 mulheres de diferentes raças, origens, etnias e idades, nosso critério foi apenas ter ingressado sozinha, entre os anos de 2017 e 2020, os eixos temáticos foram: maternidade, mercado de trabalho, violências, raça e resistências. Os resultados apontaram para o caráter interseccional de suas vivências, onde gênero se cruza com outros marcadores sociais como nacionalidade, raça e classe formando uma teia complexa de opressões as quais influenciam suas experiências migratórias. No entanto, destacamos que apesar da subalternização a qual elas estão propensas, suas existências como mulheres migrantes solo, apesar da falta de amparo governamental, caracterizam um ato de resistência.pt_BR
dc.description.abstractThe past two decades have been marked by an exponential increase in forced migration. Due to civil wars, food insecurity, environmental disasters and increasing inequalities between the South and the Global North, more and more people are leaving their countries of origin in search of solutions. In spite of the media, those considered to be focused on migratory flows on the European continent, as South-South migrations have a large quantity. In South America, flows are predominantly borderline, with the emphasis on the forced displacement of Venezuelans in the last decade. In Brazil, in the 21st century, the resumption of migratory waves stands out, being the destination, especially, of Haitians and Venezuelans. This new wave differs from the previous ones due to its South-South character and also due to the heterogeneity of its characters, especially due to the feminization of migrations. Currently, women are half of the displaced population. However, research, projects and policies have not followed this trend, making them invisible as engendered experiences of migrant women or placing them only as assistants and/or companions of their spouses. That said, we propose here to investigate how gender shapes the experiences of migrant women, highlighting their role in this process. For this, we propose a case study, with foreigners in Porto Alegre/RS. We interviewed 20 women of different races, origins, ethnicities and ages, our criterion was just having entered alone, between the years 2017 and 2020, the thematic axes were: motherhood, the labor market, violence, race and resistance. The results pointed to the intersectional character of their experiences, where gender intersects with other social markers such as nationality, race and class, forming a complex web of oppression as which influences their migratory experiences. However, we emphasize that despite the subordination to which they are prone, their existence as solo migrant women, despite the lack of governmental support, characterize an act of resistance.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMigraçãopt_BR
dc.subjectMigrationen
dc.subjectRefúgiopt_BR
dc.subjectRefugeen
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectViolenceen
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectRaceen
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectIntersectionalityen
dc.titleResistir, existir : trajetórias das migrantes solo em Porto Alegre (2017 - 2020)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001131360pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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