Bergsonismo : um mundo aberto à história
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Este trabalho procura responder a uma das perguntas colocadas pelo Antropoceno: é ainda possível fazer filosofia da natureza depois da virada crítica? Uma filosofia que não caia na situação cultural desastrosa, como apontam Prigogine e Stengers, que os pós-kantianos ajudaram a criar. Situação que implica uma escolha entre os dois polos do conhecimento, cuidadosamente separados pela epistemologia moderna, entre humano-mundo ou natureza-cultura. Trazemos a filosofia de Henri Bergson como possibil ...
Este trabalho procura responder a uma das perguntas colocadas pelo Antropoceno: é ainda possível fazer filosofia da natureza depois da virada crítica? Uma filosofia que não caia na situação cultural desastrosa, como apontam Prigogine e Stengers, que os pós-kantianos ajudaram a criar. Situação que implica uma escolha entre os dois polos do conhecimento, cuidadosamente separados pela epistemologia moderna, entre humano-mundo ou natureza-cultura. Trazemos a filosofia de Henri Bergson como possibilidade na construção de um plano de pensamento onde ciência e filosofia estejam engajadas em tornar pensável uma natureza dinâmica e não minimizada, que participa de maneira constitutiva das formações de vida e de mundos. Para tal, seguiremos o bergsonismo na sua versão de A Evolução Criadora, que apresenta o problema do movimento evolutivo enquanto paradoxo central para uma metafísica que se reivindica outra. ...
Abstract
This paper seeks to answer one of the questions posed by the Antrhopocene: is it still possible to make philosophy of nature after the critical turn? A philosophy that does not fall into the disastrous cultural situation, as Prigogine and Stengers point out, which the post-kantians helped to create. This situation implies a choice between the two poles of knowledge, carefully separated by modern epistemology, between human-world or nature-culture. We bring Henri Bergson’s philosophy as a possib ...
This paper seeks to answer one of the questions posed by the Antrhopocene: is it still possible to make philosophy of nature after the critical turn? A philosophy that does not fall into the disastrous cultural situation, as Prigogine and Stengers point out, which the post-kantians helped to create. This situation implies a choice between the two poles of knowledge, carefully separated by modern epistemology, between human-world or nature-culture. We bring Henri Bergson’s philosophy as a possibility in the construction of a plan of thought in which science and philosophy are engaged in making thinkable a dynamic and non-minimized nature, that participates in a constitutive way of life and worlds formations. To this end, we follow bergsonism in its version of The Creative Evolution, which presents the problem of evolutionary movement as a central paradox for a metaphysics that claims another. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de Ciências Sociais: Bacharelado.
Coleções
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TCC Ciências Sociais (750)
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