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dc.contributor.advisorBosa, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.authorSantos, Vanessa Lucianipt_BR
dc.date.accessioned2020-01-15T04:16:19Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/204318pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A duração do aleitamento materno (AM) no Brasil ainda se encontra longe do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta, pode sofrer influência de inúmeros fatores envolvendo o binômio mãe e filho e o meio social em que estão inseridos. Sendo o puerpério determinante para o sucesso da amamentação, o presente estudo teve como objetivo avaliar e identificar a prevalência da interrupção do AM no período puerperal e os fatores sociodemográficos e obstétricos associados. Métodos: Este estudo é parte de uma coorte retrospectiva e prospectiva que incluiu 622 puérperas. A coleta dos dados ocorreu entre março de 2018 e maio de 2019 em duas fases, sendo a primeira durante a internação da puérpera e do recém-nascido na maternidade e a segunda durante ligação telefônica, após 60 dias do nascimento. A relação das características sóciodemográficas e obstétricas foi verificada por teste qui-quadrado de Pearson. Regressões de Poisson com variância robusta foram realizadas para identificar os fatores associados com a interrupção do AM no período puerperal. As variáveis que obtiveram p<0,20 na análise bruta foram adicionadas à análise ajustada. Foi considerado valor estatisticamente significativo quando p<0,05. Resultados: A interrupção do AM no período puerperal foi identificada em 87 puérperas, equivalente a 14% (IC95% 11,2-16,7) da amostra. A análise ajustada para fatores de confusão mostrou associação estatisticamente significativa com a interrupção do AM e a idade materna entre 26-34 anos (RP ajustada 2,18; IC95% 1,06-4,48), escolaridade ≤8 anos de escola (RP ajustada 2,11; IC95% 1,05-4,25), rede de apoio da avó materna (RP ajustada 1,91; IC95% 1,20-3,06), não ter experiência prévia em amamentação (RP ajustada 1,56; IC95% 1,00-2,44) e o recebimento de complemento na maternidade (RP ajustada 1,53; IC95% 1,04-2,25). Conclusão: Observou-se que as variáveis sociodemográficas maternas (menor idade, menor escolaridade, falta de experiência prévia em amamentação) e obstétricas (recebimento de complemento na maternidade) influenciaram no abandono do AM no período puerperal, ressaltando a importância de fomentar as políticas públicas existentes para o puerpério, com uma atenção especial para as mulheres em situação de vulnerabilidade.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The duration of breastfeeding in Brazil is still far from the recommended by World Health Organization (WHO). This can be influenced by many factors involving the binomial mother and child and the social environment in which they are inserted. Being the puerperium determining for the success of breastfeeding, the present study aimed to evaluate and identify the prevalence of breastfeeding interruption in the puerperal period and the associated sociodemographic and obstetric factors. Methods: This study is part of a retrospective and prospective cohort that included 622 postpartum women. Data collection took place between March 2018 to May 2019 in two phases, being the first during the postpartum woman and newborn hospitalization at the maternity ward and the second during telephone call, 60 days after birth. The relationship of sociodemographic and obstetric characteristics was verified by Pearson's chi-square test. Poisson regressions with robust variance were performed to identify factors associated with interruption of breastfeeding in the puerperal period. The variables that obtained p <0.20 in the crude analysis were added to the adjusted analysis. It was considered a statistically significant value when p <0.05. Results: Breastfeeding interruption in the puerperal period was identified in 87 postpartum women, with 14% (95% CI 11.2-16.7) of the sample. Adjusted analysis for confounders showed a statistically significant association with discontinuation of breastfeeding and maternal age between 26-34 years (adjusted prevalence ratio [PR] 2.18; 95% CI 1.06-4.48), schooling ≤ 8 years of school (adjusted PR 2.11; 95% CI 1.05-4.25), maternal grandmother's support network (adjusted 1.91; 95% CI 1.20-3.06), no previous breastfeeding experience (adjusted PR 1.56; 95% CI 1.00-2.44) and receipt of supplement at the maternity hospital (adjusted PR 1.53; 95% CI 1.04-2.25). Conclusion: It was observed that maternal sociodemographic variables (lower age, lower education, lack of previous experience in breastfeeding) and obstetric (receiving supplement in maternity) influenced the abandonment of breastfeeding in the puerperal period, highlighting the importance of fostering existing public policies for the postpartum period, with special attention to women in vulnerable situations.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPostpartum perioden
dc.subjectAleitamento maternopt_BR
dc.subjectDesmamept_BR
dc.subjectBreast feedingen
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectRisk factorsen
dc.subjectWeaningen
dc.subjectPeríodo pós-partopt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.titleFatores sociodemográficos e obstétricos associados à interrupção do aleitamento materno no puerpério : estudo de coorte Maternarpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coHoland, Bruna Luizapt_BR
dc.identifier.nrb001109735pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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