Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorAnjos, José Carlos Gomes dospt_BR
dc.contributor.authorNogueira, Ana Claudia Fernandespt_BR
dc.date.accessioned2019-01-26T02:34:52Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188164pt_BR
dc.description.abstractUma legião de homens e mulheres no Brasil trazem em sua trajetória de vida a marca da falta carregada desde suas ancestralidades, que nestes casos, assumem uma condição de destituídas. Num universo de incontáveis, estão as populações residentes em assentamentos rurais amazônicos, que são constituídos como ordenamentos territoriais instituídos pelo Estado brasileiro como instrumento de políticas de distribuição de terra e minimizadoras de problemas estruturais causadas pela concentração agrária e agrícola, presente no Brasil desde a colonização. Nesta medida, compreende-se que o caráter colonialista do Estado aprofunda, por meio de seus dispositivos de poder, a condição de subalternidade de populações originárias, mestiça, migrante, que passam a ser re-conhecidas como assentadas da reforma agrária. Assume-se, portanto, a existência de uma condição de subalternidade experienciada no cotidiano de milhares de famílias e que pode ser problematizada a partir de uma crítica epistemológica oriunda dos estudos subalternos, pós-coloniais e decoloniais, ancorada em intelectuais indianos, africanos e latino-americanos. Para a produção desta crítica propõem-se a subversão de uma narrativa baseada na perspectiva universalista, problematizando-se, assim, que a Amazônia ainda é um “Outro” a ser explorado, que os processos migratórios para a região são mobilizados a partir de dispositivos de poder que reforçaram e mantiveram a condição subalterna de grupos marginalizados, onde os assentamentos rurais representam um dos microcosmos das relações coloniais de domínio e exploração historicamente construídas. Desta forma, estudou-se três assentamentos rurais na mesorregião sul amazonense nas modalidades tradicional e ambientalmente diferenciado, onde por meio do método genealógico propõem-se trazer as experiências, as memórias e o saber dos assentados ao centro das interpretações através da observação participante, recolha de narrativas, verificação de dados secundários e análise documental. Em suma, a produção cotidiana da vida em assentamentos rurais amazônicos evidencia as contradições sociais e econômicas que caracterizam o Brasil e sua dimensão continental, desvelando como os espaços rurais da região são situados na nação, e quais são as estratégias de luta e resistência pela permanência na terra de homens e mulheres.pt
dc.description.abstractA legion of Brazilian men and women brings in their lives trajectory the mark of void from their ancestralities, which in this case, assumes a condition of destitution. In a wide universe, there is a population that lives in Amazon rural settlements, built as territorial ordinances instituted by the Brazilian State as an instrument of land distribution policies to minimize structural problems brought by agricultural concentration, present in Brazil since its colonization. To this extent, it is understood that the State colonialist bias deepens, through their mechanism of power, their subaltern condition of the original, mixed, migrant, population, labelled as settlers of the agrarian reform. So, we can assume the existence of a experienced subaltern condition in the daily lives of thousands of families, and that can be problematized from an epistemological critic based on subaltern, postcolonial and decolonial studies created by Indian, African and Latin American intellectuals. For the production of this critique, we propose to subvert the universalist perspective-based narrative, that the Amazon still is the “other” to be explored, that the migratory process for the region are mobilized from mechanisms of power that reinforces and maintains the subaltern condition of marginalized groups, and where rural settlements represents one of the microcosm of historically constructed colonial relationships of ruling and exploration. That way, three rural settlements of the south-Amazon mesoregion were studied in the traditional and ambient sense, using the genealogic method to bring the core of the experiences, memories and the knowledge of the settlers through participant observation, collection of narratives, secondary data and documental analysis. In sum, the daily life in Amazon rural settlements evidences the social and economical contradictions, so commonplace in Brazil and its continental area extension, unveiling how the region rural spaces are seen nationwide, and what are the strategies of resistance used by men and women to keep their land.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAssentamentos : Trabalhadores ruraispt_BR
dc.subjectSettlementen
dc.subjectQuestão agráriapt_BR
dc.subjectSubalternen
dc.subjectStateen
dc.subjectSubalternidadept_BR
dc.subjectReforma agráriapt_BR
dc.subjectAgricultural issuesen
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectAmazôniapt_BR
dc.titleA subalternidade dos sujeitos rurais no Brasil : condição colonial dos assentamentos rurais no interior da Amazôniapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001083236pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples