Fatores de risco para mortalidade infantil por causas evitáveis em nascidos vivos de Novo Hamburgo, RS, 2008-2013 : análise através de vinculação de bases de dados
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Data
2014Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
No Brasil e internacionalmente, a mortalidade infantil é conhecido problema de saúde pública. Embora suas taxas estejam diminuindo, a maior parte desses óbitos ocorre por causas evitáveis, sendo sua redução uma questão de justiça social. Este estudo trata do risco de morte infantil evitável nos últimos seis anos e foi realizado em uma coorte retrospectiva de recém nascidos de mães residentes no município gaúcho de Novo Hamburgo de 2008 a 2013, por meio da vinculação dos bancos de dados do Siste ...
No Brasil e internacionalmente, a mortalidade infantil é conhecido problema de saúde pública. Embora suas taxas estejam diminuindo, a maior parte desses óbitos ocorre por causas evitáveis, sendo sua redução uma questão de justiça social. Este estudo trata do risco de morte infantil evitável nos últimos seis anos e foi realizado em uma coorte retrospectiva de recém nascidos de mães residentes no município gaúcho de Novo Hamburgo de 2008 a 2013, por meio da vinculação dos bancos de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e dos dados das investigações de óbitos infantis dos residentes naquele município. O município onde se deu o estudo obteve uma taxa de mortalidade infantil de 14,0 por mil nascidos vivos para o período, sendo em sua totalidade, investigados; desta taxa de óbitos, 10,4 ocorreram por causas evitáveis. Houve predomínio de ocorrência no período neonatal precoce. Conforme a classificação de evitabilidade SUS, os óbitos seriam reduzíveis principalmente por ações adequadas de promoção à saúde vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde, por adequada atenção à mulher na gestação e por ações adequadas de diagnóstico e tratamento. Este estudo identificou grupos expostos a maior risco de morte infantil evitável, onde os seguintes fatores mostraram associação com a mortalidade infantil evitável: Condições socioeconômicas e reprodutivas maternas, nas variáveis raça/cor, escolaridade, situação conjugal, situação reprodutiva e ausência de trabalho remunerado; Pré-natal e nascimento, onde o número de consultas e o local de nascimento e finalmente, a Saúde da criança ao nascimento, onde a idade gestacional, peso ao nascimento, vitalidade do recém-nascido, malformação congênita e gemelaridade, foram preponderantes; todos com χ2; p ≤ 0,01, denotando associação estatística significativa com o óbito infantil. Conferir visibilidade aos determinantes da mortalidade infantil é essencial à tomada de decisões e o conhecimento produzido será potencialmente útil para informar políticas e programas voltados à redução da mortalidade e à promoção da saúde populacional, especialmente a infantil. ...
Abstract
Infant mortality is a known public health problem in Brazil and worldwide. Although its rates are decreasing, most of these deaths could be avoided, and its reduction is a matter of social justice. This study talks about the risk of avoidable infant mortality in the last six years in a retrospective cohort of infants from mother who lived in the city of Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2008 to 2013. Government data regarding births and infant mortality were analyzed. The city wher ...
Infant mortality is a known public health problem in Brazil and worldwide. Although its rates are decreasing, most of these deaths could be avoided, and its reduction is a matter of social justice. This study talks about the risk of avoidable infant mortality in the last six years in a retrospective cohort of infants from mother who lived in the city of Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2008 to 2013. Government data regarding births and infant mortality were analyzed. The city where the study was conducted presented an infant mortality rate of 14.0 every 1000 infants born alive for the period, and mostly occurring in the early neonatal period. They were all investigated, and 10.4 every 1000 infants born alive were avoidable. According to SUS's classification of avoidability, these rates could be lowered mainly with appropriate actions to promote health, linked to appropriate actions of health care by providing specialized care to women during pregnancy and adequate measures for the diagnosis and treatments. This study identified high-risk groups. The main factors associated with infant mortality were: Socio-economical and reproductive conditions of the mother, race/color of the skin, schooling, marital status, absence of paid work; Prenatal and birth, with the number of queries and the birthplace, and, finally, the Health of the child at the moment of birth, where gestational age, birth weight, vitality of the newborn, congenital malformation and twin pregnancy were the most important, all at χ2; p ≤ 0,004, a meaningful statistical association. It is important that the circumstances that determine infant mortality be made visible. This is essential so that the necessary measures will be taken to control it. The knowledge produced here will be potentially useful in programs aimed at improving the quality of health care and decreasing infant mortality rates. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
Coleções
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Ciências da Saúde (9085)Saúde Coletiva (202)
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