Utilização dos serviços de atenção básica em saúde por pacientes com insuficiência cardíaca
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Data
2014Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Tradicionalmente os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) são atendidos apenas em ambulatórios especializados nos serviços de alta complexidade. O sistema de saúde brasileiro preconiza o modelo em rede, no qual o cuidado deve ser continuado também em serviços de atenção básica em saúde, porém, a literatura sobre esse assunto é escassa e pouco explorada no Brasil. Objetivos: Descrever a utilização dos serviços de atenção básica por pacientes com IC que são acompanhados em ambulatório especia ...
Tradicionalmente os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) são atendidos apenas em ambulatórios especializados nos serviços de alta complexidade. O sistema de saúde brasileiro preconiza o modelo em rede, no qual o cuidado deve ser continuado também em serviços de atenção básica em saúde, porém, a literatura sobre esse assunto é escassa e pouco explorada no Brasil. Objetivos: Descrever a utilização dos serviços de atenção básica por pacientes com IC que são acompanhados em ambulatório especializado de hospital terciário. Método: Estudo transversal desenvolvido com pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva atendidos em ambulatório especializado no período de novembro a dezembro de 2014, através de entrevista com um questionário estruturado. Foram excluídos pacientes que tinham dificuldades de comunicação ou entendimento das questões. Foi aplicado um questionário ao paciente com o tempo estimado de 10 minutos. Resultados preliminares: Foram incluídos 201 pacientes (de uma amostra calculada de 385). Destes, 85 mulheres e 116 homens, com média de idade 61±13, as comorbidades de maior prevalência foram hipertensão arterial sistêmica com 66,2%, seguida de Diabetes Mellitus tipo 33%, ex-tabagista também se destacaram com 33%. Em relação à utilização dos serviços dos serviços de Atenção Básica (AB) 78% utilizavam algum tipo de serviço prestado pela AB, sendo consulta médica 53%, consulta com enfermeiro 12%, retirada de medicamentos 66%, verificação da pressão arterial 41%, verificação da glicose 26%, vacinação 35%, atividades em grupos 1,5%, encaminhamento de exames 27%, procedimentos de enfermagem 8% e verificação do peso 22%. Não foram encontradas relações estatisticamente significativas com a utilização dos serviços da AB e o sexo dos pacientes, bem como de acompanhamento no ambulatório, com o número de comorbidades e com a proximidade do domicílio. Conclusões: Os dados preliminares nos permitiram inferir que a utilização dos serviços de AB em saúde ocorre por grande parte dos pacientes que frequentam o ambulatório de insuficiência cardíaca. Maiores investigações poderão ser realizadas ao completarmos a amostra. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
Coleções
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TCC Enfermagem (1140)
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