Não se nasce mulher, torna-se um espetáculo : relato do processo de criação de “a culpa não é da moça”
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Data
2017Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Objetivo: Registrar o processo de criação do espetáculo “A culpa não é da moça”. Refletir a cerca de: música, movimento, cena, figurino, cenário, entre outros. Procedimentos metodológicos: Relato de experiência de tudo que constitua o espetáculo. Incluindo as rodas de conversa entre os integrantes do coletivo de dança para aprofundar a temática e fazermos questionamentos que possam agregar na apresentação. Resultado: Este foi o primeiro trabalho do “Tulipa Coletivo de Dança”, pelo retorno que t ...
Objetivo: Registrar o processo de criação do espetáculo “A culpa não é da moça”. Refletir a cerca de: música, movimento, cena, figurino, cenário, entre outros. Procedimentos metodológicos: Relato de experiência de tudo que constitua o espetáculo. Incluindo as rodas de conversa entre os integrantes do coletivo de dança para aprofundar a temática e fazermos questionamentos que possam agregar na apresentação. Resultado: Este foi o primeiro trabalho do “Tulipa Coletivo de Dança”, pelo retorno que tivemos das criticas do público, ficamos muito satisfeitos com a nossa produção, estamos estudando possíveis editais de dança para participarmos e pretendemos apresentar novamente este espetáculo no próximo ano. As pessoas que não se identificavam com o feminismo ou que não sabiam sobre o assunto, ao assistirem o espetáculo entenderam a necessidade de haver mulheres falando sobre mulheres. Conclusão: A partir da vivência e experiência como mulher, bailarina e coreógrafa, juntei o que estava me preocupando diariamente com a dança. Acredito que a dança e as artes no geral, são fortes e potentes formas de protestar, informar, alertar, reivindicar. Através da arte, podemos tratar de qualquer tema de um modo sutil ou não, podemos fazer de um jeito mais poético ou objetivo Em um mundo hostil, cheio de medos e maldades, com muita arrogância e pouca empatia, a arte também acalma, conforta e protesta, por si e pelos outros, no caso, por nós mulheres. Faço o papel de diretora neste espetáculo, mas nenhuma escolha foi feita de modo autoritário ou hierárquico, todos os componentes do “Tulipa Coletivo de Dança” opinaram e decidiram tudo que envolvia o espetáculo. É um trabalho que necessitou da participação e colaboração de todos os bailarinos. Juntando protesto-arte, arte-protesto, pudemos obter uma composição que fosse consistente e ao mesmo tempo efêmera, poética e de livre interpretação. Nesta produção, combinamos; comparamos; encenamos e dançamos a vida de muitas mulheres de décadas atrás com a mulher atual – que já atingiu certos direitos e igualdades e que aparentemente é mais livre. Porém, ainda somos olhadas de formas constrangedoras e constantemente julgadas. Roupa, cabelo, unhas, pelos, aparência, comportamento. ...
Abstract
Objective: To register the process of creation of the spectacle "Is not the girl's fault". Reflect about: music, movement, scene, costumes, scenery, among others. Meth-odological procedures: Report of experience of everything that constitutes the spec-tacle. Including the conversation wheels among the members of the dance group to deepen the theme and ask questions that may add to the presentation. Result: This was the first work of "Tulip: Dance collective ", for the feedback we received from ...
Objective: To register the process of creation of the spectacle "Is not the girl's fault". Reflect about: music, movement, scene, costumes, scenery, among others. Meth-odological procedures: Report of experience of everything that constitutes the spec-tacle. Including the conversation wheels among the members of the dance group to deepen the theme and ask questions that may add to the presentation. Result: This was the first work of "Tulip: Dance collective ", for the feedback we received from the critics of the public, we were very satisfied with our production. We are studying pos-sible dance announcements to participate and we intend to present this show again next year. People who did not identify with feminism or who did not know about it, while watching the show understood the necessity for women to talking about wom-en. Conclusion: From the experience and experience as a woman, dancer and cho-reographer, I joined what was worrying me daily with dance. I believe that dance and the arts in general are strong and powerful ways to protest, inform, alert, and vindi-cate Through art, we can deal with any subject in a subtle way or not, we can do it in a more poetic or objective way. In a hostile world, full of fears and evil, with great ar-rogance and little empathy, art also calms, comforts and protests, for ourselves and for others, in the case, for women. I play the role of director in this show, but no choice was made in an authoritarian or hierarchical way, all the components of the "Collective Dance Tulip" opined and decided everything that involved the spectacle. It is a work that needed the participation and collaboration of all the dancers. By joining protest-art, art-protest, we can obtain a composition that is consistent and at the same time ephemeral, poetic and freely interpreted. In this production, we combine; we compare; we staged and danced the lives of many women decades ago with the current woman - who has already reached certain rights and equalities and who is apparently freer. However, we are still looked at in embarrassing and constantly judged ways. Clothing, hair, nails, hair, appearance, behavior. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Dança: Licenciatura.
Coleções
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TCC Dança (148)
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