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dc.contributor.advisorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorHenrique, Paloma de Melopt_BR
dc.date.accessioned2017-12-30T02:24:50Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/171691pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho faz uma leitura da obra Mar paraguayo (1992), do escritor paranaense Wilson Bueno, a partir dos efeitos da colonialidade – do poder, do saber e do ser – (QUIJANO, 1992) sobre a personagem protagonista. A obra é emblemática na literatura brasileira devido a sua hibridez característica, tanto no nível da linguagem quanto no da construção da personagem. Narrativa poética, escrita em português, espanhol, portunhol e guarani, ou em portunhol selvagem, a narrativa em primeira pessoa reproduz um monólogo oral realizado pela “marafona de Guaratuba”. Essa publicação pode ser considerada uma literatura escrita alternativa (LIENHARD, 1990), dado que se insere nas margens da cultura escrita hegemônica de matriz europeia, antecipando as literaturas escritas pelos próprios grupos indígenas marginalizados. Pretende-se, então, a partir de referencial teórico situado geopoliticamente (CUSICANQUI, 2010; JECUPÉ, 2017; FANON, 1978; MBEMBE, 2014.) compreender a condição ontológico-existencial racializada da personagem na narrativa mediante seus conflitos como pessoa possuidora de uma memória ancestral coletiva, que se contrapõe às relações coloniais de poder em uma sociedade ocidentalizada. Por fim, destacam-se os elementos pluriculturais como possíveis agentes de interculturalidade (WALSH, 2009a).pt_BR
dc.description.abstractEl presente trabajo hace una lectura de la obra Mar paraguayo (1992), del escritor paranaense Wilson Bueno, a partir de los efectos de la colonialidad - del poder, del saber y del ser - (QUIJANO, 1992) sobre el personaje protagonista. La obra es emblemática en la literatura brasileña debido a su característica de hibridez, tanto en el nivel del lenguaje como en el de la construcción del personaje. Narrativa poética, escrita en portugués, español, portuñol y guaraní, o en portuñol salvaje, la narrativa en primera persona reproduce un monólogo oral realizado por la "marafona de Guaratuba". Esta publicación puede ser considerada una literatura escrita alternativa, dado que se insiere en las márgenes de la cultura escrita hegemónica de matriz europea, anticipando las literaturas escritas por los grupos indígenas marginalizados (LIENHARD, 1990). Se pretende, entonces, a partir de referencial teórico situado geopolíticamente (CUSICANQUI, 2010; JECUPÉ, 2017; FANON, 1978; MBEMBE, 2014) comprender la condición ontológico-existencial racializada del personaje en la narrativa mediante sus conflictos como una persona que posee una memoria indígena colectiva que se contrapone a las relaciones coloniales de poder en una sociedad occidentalizada. Al final, se destacan los elementos pluriculturales como agentes potenciales de interculturalidad (WALSH, 2009a).es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMar paraguayoes
dc.subjectBueno, Wilson, 1949-2010. Mar paraguayopt_BR
dc.subjectInterculturalidades
dc.subjectAnálise textualpt_BR
dc.subjectColonialidadept_BR
dc.subjectDe(s)coloniales
dc.subjectInterculturalidadept_BR
dc.subjectColonialidades
dc.title"Añaretã, añaretameguá" : uma leitura sobre a colonialidade em Mar Paraguayopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001056149pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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