Análise cinemática do portô no movimento acrobático "panqueca" na dança de salão : um estudo de caso
Visualizar/abrir
Data
2016Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A dança de salão há poucos anos busca por elementos acrobáticos em suas performances, invadindo os palcos e áreas competitivas, tornando seus movimentos mais exigentes e elaborados. Este estudo tem por objetivo realizar uma análise cinemática, descrevendo os ângulos das articulações do quadril, do joelho e do tornozelo do portô nas diferentes fases do movimento denominado “panqueca”, movimento acrobático presente nas modalidades de dança de salão. Esta pesquisa caracteriza-se por ser um estudo ...
A dança de salão há poucos anos busca por elementos acrobáticos em suas performances, invadindo os palcos e áreas competitivas, tornando seus movimentos mais exigentes e elaborados. Este estudo tem por objetivo realizar uma análise cinemática, descrevendo os ângulos das articulações do quadril, do joelho e do tornozelo do portô nas diferentes fases do movimento denominado “panqueca”, movimento acrobático presente nas modalidades de dança de salão. Esta pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de caso com delineamento ex post facto, do tipo descritivo e de análise quantitativa. A amostra foi do tipo não-probabílistica intencional, composto por um bailarino do sexo masculino com mais de cinco anos de prática, com nível técnico profissional na área da dança de salão e uma bailarina, sendo ela sua parceira usual. Os dados foram coletados a partir do protocolo Full Body, utilizando o sistema BTS SMART DX7000 e para a análise foram utilizados os software Smart-Capture, Smart-Tracker e Smart-Analyzer. A descrição do movimento acrobático “panqueca” foi analisada separadamente a partir de cinco fases: posição inicial (fase 1); preparação para o lançamento da volante no ar (fase 2); ausência de contato do portô e da volante (fase 3); recepção da volante no abraço (fase 4); e, retorno a posição inicial (fase 5) Na fase 2 ocorre a maior amplitude de dorsiflexão do tornozelo (34ºE; 30ºD), flexão das articulações do joelho (90ºE; 87ºD) e quadril (78ºE; 76ºD), além de realizar abdução (23º E; 21º D) e rotação interna (9,5ºE; 14ºD) na articulação coxofemoral bilateralmente. Na fase 3 ocorre o pico máximo de plantiflexão do tornozelo (38ºE; 35ºD), extensão das articulações do joelho (de 3º em ambos os lados) e quadril (4ºE; 2ºD) e também ambas as articulações coxofemorais realizam rotação externa (13ºE;18ºD) e abdução (17ºE; 7ºD). Os dados obtidos na análise cinemática do movimento “panqueca” foram entregues ao bailarino participante e poderão auxiliá-lo na compreensão de como realizar o movimento e na correção de desequilíbrios, evitando futuras lesões e prolongando sua vida útil como artista. É extremamente relevante que pesquisas sejam realizadas na área da biomecânica da dança, para que profissionais possam se servir de conhecimentos sobre a mecânica de funcionamento do corpo durante a sua prática. Pesquisas nessa temática auxiliam para um ensino de qualidade e responsável e na prevenção de lesões. Esperamos que a partir desse estudo, mais pesquisas sejam desenvolvidas, gerando informações sobre a melhor maneira de executar um movimento, visando o aprimoramento técnico e qualitativo do movimento. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Curso de Dança: Licenciatura.
Coleções
-
TCC Dança (148)
Este item está licenciado na Creative Commons License