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dc.contributor.advisorLuft, Vivian Cristinept_BR
dc.contributor.authorCanhada, Scheine Leitept_BR
dc.date.accessioned2015-11-13T02:36:31Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/129616pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Conforme aumenta a expectativa de vida, aumentam também as doenças relacionadas ao envelhecimento, lideradas pelas demências. A prevalência da doença de Alzheimer, principal causa de demência, tem estimativas de quadriplicar até 2050. Os ácidos graxos ômega 3 parecem agir nos marcos patológicos cerebrais da doença de Alzheimer. Estudos observacionais têm investigado a relação entre a ingestão de ômega 3, ou suas fontes alimentares, e o desenvolvimento da doença de Alzheimer, sugerindo-o como um fator de proteção. Entretanto, o papel do ômega 3 no tratamento da doença de Alzheimer, quando já existente, não está bem esclarecido na literatura. Objetivo: Revisar, de forma sistemática, os resultados disponíveis na literatura envolvendo intervenções com ômega 3 e seus efeitos relacionados a desfechos na função cognitiva em indivíduos com doença de Alzheimer. Métodos: Foram seguidas as diretrizes estabelecidas pelo PRISMA e foi utilizada a base de dados Pubmed para a seleção de artigos. Foram incluídos estudos originais de intervenção, controlados por placebo, que avaliassem o impacto da suplementação de ácidos graxos ômega 3 em marcadores de função cognitiva, realizados em humanos, até março de 2015, sem limitação para data inicial de publicação, que relacionassem o uso de ômega 3, por suplementação ou ingestão, e o tratamento da doença de Alzheimer. Resultados: A estratégia de busca obteve como resultado um total de 211 artigos, dos quais 5 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos estudos não encontra resultados estatisticamente significativos com a suplementação de ômega 3, comparada ao placebo, e aqueles que demonstram algum benefício o encontram em apenas algumas das escalas avaliadas. Entretanto, os efeitos do ômega 3 parecem mais efetivos nas leves disfunções cognitivas, demonstrado em dois estudos em que houve análise de subgrupos. Conclusão: Os efeitos encontrados da suplementação no Alzheimer leve e nas leves disfunções cognitivas corroboram estudos epidemiológicos observacionais que apontam benefícios do ômega 3 nas fases iniciais da doença, quando ainda há apenas um leve comprometimento da função cerebral. Apesar de alguns estudos terem demonstrado alterações em algumas escalas de função cognitiva, ainda são insuficientes para recomendar a suplementação de ômega 3 no tratamento da doença de Alzheimer.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: As life expectancy increases, there is also an increase in age related diseases, headed by dementias. Alzheimer’s disease prevalence, main cause of dementia, has estimatives to quadruple by 2050. Fatty acids omega 3 seems to act in brain pathologic hallmarks of Alzheimer’s disease. Observational studies have investigated the relation between the ingestion of omega 3, or its food sources, and the development of Alzheimer’s disease, suggesting it as a protection factor. However, the role of omega 3 in Alzheimer’s treatment, when the disease is already established, remains uncertain. Objective: To review, in a systematic way, the results available in the literature involving interventions with omega 3 and its effects related to cognitive function outcomes in Alzheimer’s disease subjects. Methods: The guidelines established by PRISMA were followed and the database Pubmed was used for article’s selection. Were included original intervention studies, controlled by placebo, that assessed the impact of omega 3 supplementation in cognitive function markers, performed in humans, until march 2015, without limitation for prime date of publication, who related the use of omega 3, through supplementation or ingestion, and the treatment of Alzheimer’s disease. Results: The search strategy had as result a total of 211 articles, from which 5 fulfil the inclusion criteria. Most studies do not find statistically significant results with omega 3 supplementation, compared to placebo, and those who demonstrate some benefit do it in only a few assessed scales. However, omega 3’s effects seems more effective in mild cognitive impairments, demonstrated in two studies were subgroups were analyzed. Conclusion: The effects founded from supplementation in mild Alzheimer’s and in mild cognitive impairments corroborates epidemiological observational studies that showed omega 3 benefits in initial phases of the disease, when there is only a mild cerebral function impairment. Despite some studies have demonstrated alterations in some cognitive function scales, they are not sufficient to recommend omega 3’s supplementation in Alzheimer’s disease treatment.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectOmega-3 fatty acidsen
dc.subjectÁcidos graxos ômega-3pt_BR
dc.subjectDoença de Alzheimerpt_BR
dc.subjectAlzheimer’s diseaseen
dc.subjectCognitionen
dc.titleA suplementação de ômega 3 na doença de Alzheimer : uma revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000974846pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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