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dc.contributor.advisorNunes, Luciana Nevespt_BR
dc.contributor.authorDewes, João Osvaldopt_BR
dc.date.accessioned2014-04-11T01:52:27Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/93246pt_BR
dc.description.abstractHá casos em que os pesquisadores se deparam com um certo tipo de população que envolve uma grande dificuldade de se estudar devido à incapacidade de utilizar-se os planos amostrais mais usuais, dada a baixa visibilidade de seus membros, por diversos motivos, sendo alguns deles comportamento ilegal ou socialmente estigmatizado. Essas populações são normalmente denominadas escondidas e não possuem um sistema de referências do qual se possa retirar uma amostra probabilística. Apesar dessa dificuldade, em várias delas ocorre um fenômeno que é o de membros dessa população saberem reconhecer outros membros dela, dado que o comportamento que os torna parte da população envolve interações entre seus membros, por motivos tais como, por exemplo, na população de usuário de drogas injetáveis haver o compartilhamento de seringas. A amostragem em bola de neve utiliza-se dessas ligações entre os membros da população para conseguir, partindo de alguns indivíduos membros da população, obter uma amostra dela. O método funciona a partir da indicação por parte de algum indivíduo da população de outros que também fazem parte, e assim sucessivamente, caracterizando-se num formato semelhante ao de uma bola de neve que vai acumulando os flocos de neve ao rolar e se tornando cada vez maior. Como as pessoas costumam se relacionar com outros semelhantes, além de algumas pessoas terem muitas relações e outras serem reclusas sociais, essa seleção costuma trazer viés, primeiro em favor das características das pessoas que começam esse processo e depois das pessoas mais “famosas” em detrimento das que têm menos contatos. Esses fatos tornam impossível saber as probabilidades de seleção de algum indivíduo, caracterizando o processo em um método não-probabilístico. De fato, é de grande interesse dos pesquisadores conseguir fazer inferência para essas populações e dentre as muitas tentativas existe o método respondent-driven sampling, que se utiliza de uma ponderação matemática da amostragem em bola de neve para conseguir fazer inferências sobre a população, controlando no modelo estes fatores que influenciam no viés da amostragem em bola de neve. Este trabalho apresenta os dois métodos, primeiro a amostragem em bola de neve, mostrando como funciona a metodologia da sua aplicação e depois o método respondent-driven sampling. Mostra-se que o método bola de neve é util para coletar informações de indivíduos de populações escondidas, mas não serve para fazer generalizações, enquanto o método respondent-driven sampling (RDS) se mostra muito promissor e consegue medidas interessantes para o pesquisador. Entretanto, o método RDS não possui estimadores confiáveis, sendo seus principais problemas a variância alta destes e as suposições do método que são muito rigorosas e normalmente não atendidas na prática do processo amostral.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEstudo de probabilidadespt_BR
dc.titleAmostragem em bola de neve e respondent-driven sampling : uma descrição dos métodospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000915046pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Matemática. Departamento de Estatísticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.graduationEstatística: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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