Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDal Pizzol, Tatiane da Silvapt_BR
dc.contributor.authorSempé, Tatiana da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2025-06-06T06:57:46Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/292678pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Internet se tornou uma das principais fontes de informações em saúde em todo o mundo. Esse fenômeno influencia a tomada de decisões e a relação entre pacientes e profissionais de saúde. No entanto, a confiabilidade e a dificuldade de compreender as informações buscadas continuam sendo desafios importantes. Objetivo: Avaliar o perfil de uso da Internet para obter informações em saúde e relacionar o uso com características demográficas, econômicas, de saúde e o grau de Letramento em Saúde (LS). Métodos: Foi conduzido inquérito domiciliar multicêntrico, entre os meses de outubro de 2023 e março de 2024, em domicílios particulares permanentes localizados na zona urbana de municípios do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Santa Maria e Pelotas) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Dourados), por meio de questionário disponibilizado no aplicativo em smartphone Redcap. O questionário continha questões sociodemográficas, de classe econômica e relacionadas à saúde, uso da Internet para obter informações em saúde e grau de LS. O sorteio da amostra ocorreu por conglomerado em três estágios de seleção. Foram realizados pré-testes, estudo piloto e treinamento dos entrevistadores envolvidos na coleta de dados. Análises descritivas de frequência e proporção foram conduzidas para descrever a amostra. A regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas do uso da Internet para obter informações em saúde. Resultados: Foram entrevistados 1.181 indivíduos. A amostra foi composta majoritariamente por mulheres entre 40 e 59 anos, com alto nível de escolaridade e classificação econômica, de cor branca, com autoavaliação de saúde boa e LS problemático. Do total, 92.3% possuíam acesso à Internet, dos quais 77.1% usaram a Internet para buscar informações em saúde. Os tipos de busca na Internet incluíram principalmente sintomas (89.1%), medicamentos (84.5%) e hábitos saudáveis (78.7%); entre as buscas sobre medicamentos, preços (82.7%), bulas (68.4%) e indicação de medicamentos (64.8%). As ferramentas mais utilizadas foram Google (94.6%), YouTube (41.7%) e aplicativos de saúde (24.3%). A maior parte dos entrevistados considerou fácil usar as palavras certas (68.6%) e achar a informação que procurava na Internet (70.2%). Porém, decidir sobre a confiabilidade (44.8%) e usar as informações para tomar decisões sobre sua própria saúde (25.9%) foram percebidos como difíceis. Os indivíduos com LS problemático e inadequado relataram maior dificuldade em buscar, encontrar, avaliar a confiabilidade e usar as informações em saúde online. A busca por informações em saúde foi positiva e estatisticamente associada a ser jovem, do sexo feminino, com alta escolaridade, de raça branca, morar com companheiro, com pior autoavaliação de saúde, em uso contínuo de medicamentos e com maiores níveis de LS. Conclusão: Aproximadamente oito em dez usuários da Internet buscam informações em saúde, mas apresentam dificuldades com a confiabilidade e aplicação das informações. Esses resultados destacam a importância da vigilância, acessibilidade e compreensão das informações em saúde online.pt_BR
dc.description.abstractBackground: The Internet has become one of the main sources of health information around the world. This phenomenon influences decision-making and the relationship between patients and healthcare professionals. However, reliability and difficulty in understanding the information sought remain important challenges. Objective: To evaluate the profile of Internet use to obtain health information and examine its association with demographic, economic, and health characteristics, as well as the level of Health Literacy (HL). Methods: A multicenter household survey was conducted between October 2023 and March 2024 in permanent private households located in the urban area of municipalities in Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Santa Maria, and Pelotas) and Mato Grosso do Sul (Campo Grande and Dourados), using a questionnaire available on the Redcap smartphone application. The questionnaire included questions on sociodemographics, economic class, health status, Internet use for health information, and HL level. The sample was drawn by cluster in three selection stages. Pre-tests, pilot studies, and interviewer training were conducted before data collection. Descriptive analyses of frequencies and proportions were performed to characterize the sample, while Poisson regression with robust variance was used to estimate crude and adjusted prevalence ratios for Internet use in obtaining health information. Results: A total of 1,181 individuals were interviewed. The sample was predominantly composed of women aged 40 to 59 years, with high educational and economic status, predominantly white, with good self-rated health, and problematic HL. Overall, 92.3% had Internet access, and among them, 77.1% used it to search for health information. The most common types of health-related Internet searches were symptoms (89.1%), medications (84.5%), and healthy habits (78.7%). Among medication-related searches, the most frequent topics were prices (82.7%), package leaflets (68.4%), and medication indications (64.8%). The most used tools were Google (94.6%), YouTube (41.7%), and healthcare apps (24.3%). Most respondents found it easy to use the appropriate search terms (68.6%) and locate the information they needed online (70.2%). However, assessing the reliability of the information (44.8%) and using it to make health-related decisions (25.9%) were perceived as challenging. Individuals with problematic and inadequate HL reported greater difficulty searching, finding, evaluating the reliability of, and using online health information. The search for health information was positively and statistically associated with being young, female, highly educated, white, living with a partner, having a worse self-rated health, continuously using medication and having higher levels of LS. Conclusion: Approximately eight in ten Internet users seek health information but have difficulty with the reliability and application of the information. These findings underscore the importance of monitoring, accessibility, and comprehension of online health information.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAccess to informationen
dc.subjectAcesso à informaçãopt_BR
dc.subjectOnline health informationen
dc.subjectUso da internetpt_BR
dc.subjectInquéritos e questionáriospt_BR
dc.subjectSurveys and questionnairesen
dc.subjectLetramento em saúdept_BR
dc.subjectHealth literacyen
dc.subjectBrazilen
dc.titleA internet como fonte de informação em saúde : resultados de um inquérito domiciliar multicêntrico nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasilpt_BR
dc.title.alternativeThe internet as a source of health information : a multicentric household surveyen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001258392pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Farmáciapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Assistência Farmacêuticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples