De protagonista a coadjuvante : Um olhar antropológico sobre o OP de Porto Alegre
dc.contributor.advisor | Damo, Arlei Sander | pt_BR |
dc.contributor.author | Ruppenthal, Francieli Renata | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2011-05-21T05:59:52Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2010 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/29117 | pt_BR |
dc.description.abstract | Em pouco mais de 20 anos de história, o OP projetou Porto Alegre internacionalmente como modelo de democracia participativa. Nos primeiros 16 anos (1989-2004) o governo de Porto Alegre, batizado de Administração Popular, esteve ligado a um bloco de partidos de esquerda, liderados pelo PT que soube capitalizar eleitoralmente o sucesso do OP. Em 2004, José Fogaça, então candidato à prefeitura porto-alegrense, à testa de uma ampla coligação de partidos de centro-direita, afirmou que não iria extinguir o OP, ciente de que tal dispositivo possuía uma excelente avaliação. Fogaça foi eleito e a promessa cumprida: o OP foi mantido. Contudo, com a nova gestão, o processo do OP sofreu alterações e um novo programa chamado Governança Solidária Local (GSL) foi implantado. Tal programa, conforme seus idealizadores, deveria somar forças ao OP, mas as controvérsias não tardaram a aparecer. Considerando a continuidade do OP com a troca de governo algo relevante, esta análise concentra-se nas alterações sofridas no mesmo, a partir desta troca, não excluindo as mudanças ocorridas já no governo petista. Problematiza-se a questão destacando o ponto de vista daqueles que efetivamente participam dos processos, sobretudo do OP. Destaca-se os sentidos atribuídos a participação e as mudanças de perspectiva em relação a essa categoria, tida como essencial em todas as propostas de democracia participativa. Através de entrevistas e da observação participante realizada nos Fóruns Regionais do OP (FROPs) e no Conselho do OP (COP), notam-se diferenças no modo de conduzir o processo do OP e a inserção de novas formas de participação, configurando uma nova gramática no que concerne a participação na GSL. Neste sentido, a GSL configura-se como a principal alteração trazida pelo atual governo, alteração esta que contribui diretamente para diminuir o protagonismo do OP, posto que se constitui em uma alternativa para a obtenção de recursos. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Orçamento participativo | pt_BR |
dc.subject | Democracia participativa | pt_BR |
dc.subject | Governança solidária local | pt_BR |
dc.title | De protagonista a coadjuvante : Um olhar antropológico sobre o OP de Porto Alegre | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000775206 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2010 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Ciências Sociais: Bacharelado | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License
-
TCC Ciências Sociais (750)