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dc.contributor.advisorBilibio, Luiz Fernando Silvapt_BR
dc.contributor.authorPereira, Marlon Robertopt_BR
dc.date.accessioned2025-03-11T06:30:34Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/288177pt_BR
dc.description.abstractNeste escrito apresentei a saúde e o adoecimento como um fenômeno correspondente à totalidade do funcionamento vivo, portanto expresso em todas as dimensões da existência, incluso na organização social do animal humano. Nossas sociedades, hoje, expressam um grave adoecimento. Isso significa que trabalhar pela saúde significa, inevitavelmente, trabalhar pela transformação da organização social, em direção à emancipação humana. Assim, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser entendido como um dispositivo para a emancipação. Isso significa que o nível de resolutividade de nossas práticas em saúde determinam não só a diminuição do sofrimento humano, mas também aproximação de nossa emancipação como espécie. A estratégia da transdisciplinaridade busca criar uma perspectiva unificada que supere as limitações de perspectivas parciais dos fenômenos. Pode-se dizer, assim, que a transdisciplinaridade busca uma compreensão mais adequada da verdade total dos fenômenos, de forma que a prática que deriva dessa perspectiva possa intervir com maior resolutividade. Ou seja: o sucesso da transdisciplinaridade, que poderia levar à formação de um paradigma unificado sobre a existência, determinará o quanto somos capazes de diminuir o sofrimento humano e de nos aproximarmos da possibilidade de emancipação. A partir da realidade de algumas equipes multidisciplinares do SUS, constatei o fracasso da estratégia transdisciplinar. Investiguei algumas de suas causas e sugeri que um aspecto fundamental do fracasso está no adoecimento já generalizado da criatura humana, que implica uma grave limitação de sua sensopercepção, e assim numa apreensão limitada do movimento da existência. Isso determina formas de pensamento incapazes de traduzir a existência adequadamente num conhecimento organizado. Como resultado final, o paradigma atual na saúde é um aglomerado de perspectivas fragmentadas, distorcidas e contraditórias. Dessa forma, a estratégia transdisciplinar no SUS fica condenada ao fracasso porque se vê forçada a conciliar conhecimentos imprecisos e contraditórios. O resultado último, na realidade das práticas de saúde e funcionamento de equipes do SUS, reflete essas limitações e contradições. Após isso, expus alguns indícios da crise do paradigma atual e da emergência de perspectivas sistêmicas, ou seja, mais capazes de traduzir a verdade total dos fenômenos. Evidenciei que há ainda, porém, a ausência de uma forma de pensamento que conecte esses conhecimentos sistêmicos num paradigma unificado, verdadeiramente comum. Expus o funcionalismo orgonômico, fundado por Wilhelm Reich, como uma possível alternativa capaz de desempenhar essa função. Por fim, mostrei como a unificação de conhecimento feita até hoje hoje por essa forma de pensamento, na ciência chamada orgonomia, já contém elementos promissores de uma compreensão verdadeiramente unificada de saúde e adoecimento — ou seja, correspondente à ambição transdisciplinar até agora irrealizada no SUS —, e indiquei como pode, talvez, superar graves impasses do paradigma atual. Isso será desenvolvido com uma maior exposição da teoria e metodologia correspondentes a esse pensamento, e reforçado por casos clínicos reais, em escritos posteriores.pt_BR
dc.description.abstractEn este escrito presenté la salud y la enfermedad como un fenómeno que corresponde a la totalidad del funcionamiento vivo, por lo tanto, expresado en todas las dimensiones de la existencia, incluida la organización social del animal humano. Nuestras sociedades, hoy, reflejan un grave estado de enfermedad. Esto significa que trabajar por la salud implica, inevitablemente, trabajar por la transformación de la organización social hacia la emancipación humana. En este sentido, el Sistema Único de Salud (SUS) debe ser entendido como un dispositivo para la emancipación. Esto implica que el nivel de resolutividad de nuestras prácticas en salud determina no solo la disminución del sufrimiento humano, sino también nuestra aproximación a la emancipación como especie. La estrategia de la transdisciplinariedad busca crear una perspectiva unificada que supere las limitaciones de las perspectivas parciales sobre los fenómenos. Puede decirse, por lo tanto, que la transdisciplinariedad aspira a una comprensión más adecuada de la verdad total de los fenómenos, de modo que la práctica derivada de esa perspectiva pueda intervenir con mayor efectividad. Es decir: el éxito de la transdisciplinariedad, que podría conducir a la formación de un paradigma unificado sobre la existencia, determinará en qué medida somos capaces de disminuir el sufrimiento humano y acercarnos a la posibilidad de emancipación. A partir de la realidad de algunos equipos multidisciplinarios del SUS, constaté el fracaso de la estrategia transdisciplinaria. Investigué algunas de sus causas y propuse que un aspecto fundamental de este fracaso radica en la enfermedad ya generalizada de la criatura humana, que implica una grave limitación de su sensopercepción y, por ende, una comprensión restringida del movimiento de la existencia. Esto determina formas de pensamiento incapaces de traducir adecuadamente la existencia en un conocimiento organizado. Como resultado, el paradigma actual en salud es un conjunto de perspectivas fragmentadas, distorsionadas y contradictorias. De esta manera, la estrategia transdisciplinaria en el SUS está condenada al fracaso, ya que se ve obligada a conciliar conocimientos imprecisos y contradictorios. El resultado final, en la realidad de las prácticas de salud y el funcionamiento de los equipos del SUS, refleja estas limitaciones y contradicciones. Posteriormente, expuse algunos indicios de la crisis del paradigma actual y la emergencia de perspectivas sistémicas, es decir, más capaces de traducir la verdad total de los fenómenos. Sin embargo, evidencié la ausencia de una forma de pensamiento que conecte estos conocimientos sistémicos en un paradigma unificado y verdaderamente común. Presenté el funcionalismo orgonómico, fundado por Wilhelm Reich, como una posible alternativa capaz de desempeñar esta función. Finalmente, mostré cómo la unificación del conocimiento lograda hasta ahora por esta forma de pensamiento, en la ciencia llamada orgonomía, ya contiene elementos prometedores para una comprensión verdaderamente unificada de la salud y la enfermedad —es decir, correspondiente a la ambición transdisciplinaria hasta ahora no realizada en el SUS—, e indiqué cómo podría, tal vez, superar graves obstáculos del paradigma actual. Esto será desarrollado con una mayor exposición de la teoría y la metodología correspondientes a este pensamiento, y reforzado con casos clínicos reales en escritos posteriores.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectSistema Único de Salud (SUS)es
dc.subjectSalud colectivaes
dc.subjectSaúde pública : Brasilpt_BR
dc.subjectSistema Único de Saúde (SUS)pt_BR
dc.subjectSalud mentales
dc.subjectTransdisciplinariedades
dc.subjectTransdisciplinaridadept_BR
dc.subjectOrgonomíaes
dc.subjectOrgonomiapt_BR
dc.subjectPensamiento sistémicoes
dc.titleA criação de um paradigma unificado e emancipador para o SUS : fracasso da estratégia transdisciplinar, limitações do paradigma atual e fundamentos para uma concepção unificada de saúde e adoecimentopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001243190pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humanapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde Mental Coletivapt_BR


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