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dc.contributor.advisorSpritzer, Poli Marapt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Thais Areias dept_BR
dc.date.accessioned2024-12-04T06:53:03Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/281944pt_BR
dc.description.abstractA Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum entre mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por hiperandrogenismo clínico ou laboratorial, oligoanovulação, morfologia policística na ecografia ovariana e anormalidades metabólicas, sendo o hiperandrogenismo uma das manifestações clínicas mais significativas. A síndrome está relacionada a uma piora global da qualidade de vida da mulher e o tratamento envolve medidas farmacológicas e não farmacológicas que incluem tratar, de maneira variável e pessoal, os sintomas do excesso de androgênios, os relacionados à infertilidade e/ou as alterações cardiometabólicas como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Para controle dos sintomas cosméticos causados pelo hiperandrogenismo, pode-se utilizar o antiandrogênio espironolactona, combinado com anticoncepcionais orais ou como monoterapia. A espironolactona é normalmente bem tolerada, sendo efetiva e segura no tratamento do hirsutismo em pacientes com PCOS. A hipercalemia é o efeito adverso mais temido e as dosagens séricas de potássio são ainda preconizadas pelas diretrizes atuais, embora poucos estudos avaliando os efeitos adversos da espironolactona estejam disponíveis em mulheres com PCOS. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da terapia com espironolactona, como antiandrogênio, sobre os níveis de potássio sérico e determinar a incidência de hipercalemia em mulheres com PCOS durante o uso da medicação. Conduzimos um estudo retrospectivo unicêntrico com dados coletados dos prontuários eletrônicos de 98 avaliações de pacientes com PCOS em uso de espironolactona para hirsutismo, pelo tempo mínimo de 12 meses, com acompanhamento dos níveis séricos de potássio em pelo menos 3 momentos distintos durante o uso. Modelos de equação de estimativa generalizada (GEE) foram usados para avaliar as diferenças nos níveis de potássio e outras variáveis entre pré-exposição e pós-exposição, bem como sua relação com a dose de espironolactona em diferentes momentos (linha de base, 6 meses e 12 meses). Os dados foram considerados significativos em P < 0,05. Um total de 327 medições de potássio sérico foram obtidas (84 pré-exposição e 243 pós-exposição) e nenhuma diferença foi encontrada nos níveis de potássio comparando os pontos de tempo específicos (linha de base, 6 meses e 12 meses), demostrando um perfil seguro com baixa incidência de hipercalemia leve (< 5,6 mEq/L). Este estudo aumenta o corpo de evidências da segurança do uso de espironolactona em populações de baixo risco, indicando que o monitoramento frequente de potássio durante o acompanhamento em mulheres jovens com PCOS com função renal e cardíaca normal pode não ser necessário.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEspironolactonapt_BR
dc.subjectSíndrome do ovário policísticopt_BR
dc.subjectPotássiopt_BR
dc.titleO uso da espironolactona em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos : efeitos sobre as concentrações séricas de potássiopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001215150pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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