A prevalência de infecções gestacionais e os desfechos perinatais para prematuros tardios com até 24 horas de vida

Abstract

Introdução: as infecções obstétricas estão relacionadas à ocorrência de prematuridade tardia, cujo os mesmos possuem fatores associados a problemas de saúde, se forem comparados com os nascidos a termo. As evidências indicam que os prematuros tardios apresentam risco aumentado para morbimortalidade neonatal. Objetivo: analisar a prevalência das infecções gestacionais e sua associação com os desfechos perinatais para prematuros tardios. Método: pesquisa quantitativa do tipo descritivo-analítica transversal prospectiva, composta por 173 mulheres e seus 189 recém-nascidos prematuros tardios que tiveram seus nascimentos no HCPA, que tiveram dados coletados a partir da caderneta de gestante e do prontuário, através de instrumento, no período entre outubro de 2023 a julho de 2024. Foram utilizados os testes χ2 de Pearson ou o Exato de Fisher, com nível de significância adotado de 5% (p≤0,05), para assim avaliar a prevalência na análise bivariada. Resultados: escolaridade materna é um fator associado à maior prevalência de infecções vaginais. Os prematuros tardios nascidos por via vaginal possuem fator associado à maior prevalência de infecções vaginais. Recém-nascidos prematuros tardios com confirmação laboratorial de sepse neonatal apresentam fator associado à maior prevalência de infecção urinária materna. Conclusão: considera-se que este estudo atingiu o objetivo de caracterizar o perfil das mulheres e seus recém-nascidos prematuros tardios, identificando as infecções obstétricas prevalentes e os desfechos neonatais, através de variáveis que tiveram significância estatística. Contribuições para prática: notoriedade sobre a relevância da produção científica acerca da temática da prematuridade tardia, a fim de potencializar a melhoria dos cuidados direcionados à saúde materno-infantil.

Introduction: Obstetric infections are related to the occurrence of late prematurity, which have factors associated with health problems, if compared with those born at term. Evidence indicates that late preterm infants have an increased risk of neonatal morbidity and mortality. Objective: to analyze the prevalence of gestational infections and their association with perinatal outcomes for late preterm infants. Method: prospective descriptive-analytical cross-sectional quantitative research, composed of 173 women and their 189 late premature newborns who had their birth in the HCPA, data collected from the pregnant woman’s book and the medical record, through instrument, in the period between October 2023 to July 2024. The χ2 tests of Pearson or the Fisher’s Exact were used, with a significance level of 5% (p≤0.05), to evaluate the prevalence in the bivariate analysis. Results: maternal education is a factor associated with the higher prevalence of vaginal infections. Late premature infants born by vaginal route have a factor associated with the higher prevalence of vaginal infections. Late premature newborns with laboratory confirmation of neonatal sepsis present a factor associated with the higher prevalence of maternal urinary infection. Conclusion: it is considered that this study has achieved the objective of characterizing the profile of women and their late premature newborns, The results were used to identify the prevalent obstetric infections and neonatal outcomes, through variables that had statistical significance. Contributions to practice: awareness about the relevance of scientific production on the subject of late prematurity, in order to enhance the improvement of care directed at maternal and child health.