Sobre o direito de (re)existir e ser kilombola : o caso do licenciamento da BR 386 no Rio Grande do Sul

Abstract

A partir de um estudo de caso, o licenciamento de ampliação da BR 386 no interior do Rio Grande do Sul, o artigo discute o conceito de racismo ambiental e apresenta as formas, os processos e as estratégias de abordagens populares, comunitárias e territoriais adotadas pela Comunidade Kilombola Morada da Paz (CoMPaz), localizada às margens da rodovia, em sua mobilização cosmopolítica em prol da justiça ambiental e do seu direito quilombola de ser e re-existir.

Based on a case study, the licensing of theBR 386 expansion in the interior of Rio Grande do Sul, the article discuss the concept of environmental racism and presents the forms, processes and strategies of popular, community and territorial approaches adopted by the KilombolaCommunity Morada da Paz (CoMPaz), located on the side of the highway, in its cosmopolitical mobilization in favor of environmental justice and its quilombola’s right to be and re-exist.

Basado en un estudio de caso, la licencia de expansión de la BR 386 en el interior de Rio Grande do Sul, el artículo expone el concepto de racismo ambiental y presenta las formas, procesos y estrategias de enfoques populares, comunitarios y territoriales adoptados por la Comunidad KilombolaMorada da Paz (CoMPaz), ubicada al costado de lacarretera, en su movilización cosmopolítica a favor de la justicia ambiental y su derecho quilombola de ser y re-existir.