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dc.contributor.advisorRodrigues, Fábio Lameiropt_BR
dc.contributor.authorSilva, Ingrety Lorrana Alves dapt_BR
dc.date.accessioned2024-07-12T06:10:50Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276271pt_BR
dc.description.abstractA tainha Mugil liza é uma das principais espécies explotadas pela pesca artesanal e industrial no sudeste e sul do Brasil. Além da importância econômica, social e cultural, desempenha fundamental papel ecológico na transferência de nutrientes entre ecossistemas e níveis tróficos. A espécie é pelágica, iliófaga-detritívora e anualmente realiza migração reprodutiva, migrando dos estuários até o mar aberto para reproduzir. O Sistema Estuarino Tramandaí-Armazém (SETA) é o segundo maior estuário do Rio Grande do Sul e é reconhecido por sua alta diversidade e produtividade. Os peixes são considerados bons bioindicadores da qualidade ambiental de ambientes aquáticos e tendem a acumular metais em seus tecidos e transferi-los para outros organismos através da teia trófica. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar a contaminação por metais na tainha do SETA, uma importante área de alimentação, crescimento e desenvolvimento para a espécie. A captura de espécimes foi realizada com redes picaré e tarrafa, considerando duas unidades ontogenéticas (UO), com base no desenvolvimento da espécie e tamanho mínimo de captura à pesca: UO-I, juvenis com comprimento total < 150 mm e UO-II, subadultos com comprimento total ≥ 150 mm e < 350 mm. As concentrações de mercúrio, cobre, chumbo, cádmio, cromo e arsênio foram analisadas em brânquias, fígado, moela e músculo de 30 espécimes (15 por UO) usando espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Foram encontradas diferenças significativas nas concentrações de metais entre tecidos, com maiores concentrações no fígado em ambas as UO. A UO-I revelou maiores concentrações de metais, indicando um padrão de contaminação mais elevado em peixes juvenis comparados aos subadultos. Com exceção do mercúrio, todos os metais analisados excederam os limites de segurança regulamentados. Esses resultados revelam que os juvenis apresentam elevadas taxas de metais, representando risco para a espécie devido à bioacumulação, e para os predadores, devido à biomagnificação e até mesmo intoxicação aguda. Sugerimos a continuidade dos monitoramentos para avaliar as variações na disseminação dessa contaminação ao longo do tempo e para apresentar estratégias eficazes visando atenuar seus impactos. Este estudo destaca-se como um dos raros na região para essa espécie, ressaltando a necessidade urgente de atenção e ação.pt_BR
dc.description.abstractThe Lebranche mullet Mugil liza is one of the main species exploited by artisanal and industrial fishing in the southeast and south of Brazil. In addition to its economic, social and cultural importance, it plays a fundamental ecological role in the transfer of nutrients between ecosystems and trophic levels. The species is pelagic, ilióphagous-detritivorous and annually carries out reproductive migration, migrating from estuaries to the open sea to reproduce. The Tramandaí-Armazém Estuarine System (TAES) is the second largest estuary in Rio Grande do Sul and is recognized for its high diversity and productivity. Fish are considered good bioindicators of the environmental quality of aquatic environments and tend to accumulate metals in their tissues and transfer them to other organisms through the food web. In this sense, the objective of this study was to investigate metal contamination in Lebranche mullet from TAES, an important feeding, growth and development area for the species. Specimens were captured using beach seine nets and cast nets, considering two ontogenetic units (OU), based on the development of the species and minimum size of fishing catch: OU-I, juvenile with total length < 150 mm and OU-II, subadult with total length ≥ 150 mm and < 350 mm. Concentrations of mercury, copper, lead, cadmium, chromium and arsenic were analyzed in gills, liver, gizzard and muscle of 30 specimens (15 per OU) using inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Significant differences were found in metal concentrations between tissues, with higher concentrations in the liver in both OU. The OU-I revealed higher concentrations of metals, indicating a higher contamination pattern in juvenile fish compared to subadult. With the exception of mercury, all metals analyzed exceeded regulated safety limits. These results reveal that juvenile have high levels of metals, representing a risk for the species due to bioaccumulation, and for predators, due to biomagnification and even acute intoxication. We suggest continuing to monitoring to assess variations in the spread of this contamination over time and to present effective strategies to mitigate its impacts. This study is of the rare ones in the region for this species, highlighting the urgent need for attention and action.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTainhaspt_BR
dc.subjectFishing resourceen
dc.subjectContaminantespt_BR
dc.subjectContaminantsen
dc.subjectBioacumulaçãopt_BR
dc.subjectBioaccumulationen
dc.titleContaminação por metais em juvenis e subadultos da tainha Mugil liza Valenciennes, 1836 no sistema estuarino Tramandaí-Armazém (RS)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001205632pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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