Psicopolítica da informação : reflexões sobre o panóptico digital na filosofia de Byung-Chul Han

Abstract

O presente estudo explora as complexas teorias do filósofo Byung-Chul Han, colocando um foco especial no conceito do "Panóptico digital". Explorando a interseção entre a tecnologia digital, a vigilância algorítmica e as transformações nas práticas informacionais na sociedade contemporânea, este estudo se propõe a desvendar como a era digital influencia e modifica a nossa percepção da informação e da liberdade individual. A pesquisa adota uma metodologia qualitativa, com uma análise documental aprofundada das obras "Psicopolítica" e "No Enxame" de Han. Através da técnica de análise crítica do discurso, o trabalho busca interpretar e compreender os argumentos de Han, destacando suas ideias e conceitos fundamentais que relacionam a era digital com as práticas sociais e políticas atuais. Com o objetivo de investigar como o panóptico digital, conforme concebido por Han, afeta a compreensão das práticas de informação na sociedade, o estudo se debruça sobre a noção de vigilância digital e auto-exposição, avaliando suas implicações na autonomia e identidade dos indivíduos na era da informação. A análise se concentra em identificar as principais ideias de Han sobre a digitalização, bem como as contribuições teóricas que o filósofo oferece para os estudos de informação. Os resultados da pesquisa revelam a complexa relação entre tecnologia, vigilância e subjetividade na sociedade moderna. O conceito de panóptico digital emerge como uma ferramenta crítica para entender a influência da tecnologia na conformação das práticas informacionais e na percepção da liberdade.

This study explores the complex theories of philosopher Byung-Chul Han, with a particular focus on the concept of the "Digital Panopticon". Exploring the intersection between digital technology, algorithmic surveillance and the transformations in information practices in contemporary society, this study sets out to uncover how the digital age influences and modifies our perception of information and individual freedom. The research adopts a qualitative methodology, with an in-depth documentary analysis of Han's works "Psychopolitics" and "In the Swarm". Through the technique of critical discourse analysis, the work seeks to interpret and understand Han's arguments, highlighting his fundamental ideas and concepts that relate the digital age to current social and political practices. With the aim of investigating how the digital panopticon, as conceived by Han, affects the understanding of information practices in society, the study looks at the notion of digital surveillance and self-exposure, assessing its implications for the autonomy and identity of individuals in the information age. The analysis focuses on identifying Han's main ideas on digitization, as well as the theoretical contributions that the philosopher offers to information studies. The results of the research reveal the complex relationship between technology, surveillance and subjectivity in modern society. The concept of the digital panopticon emerges as a critical tool for understanding the influence of technology in shaping information practices and the perception of freedom. In its concluding remarks, the paper emphasizes the relevance of Han's studies for a contemporary understanding of the dynamics of power and control in the digital age, offering a robust theoretical basis for future research into the impact of technology on society and information practices. Nas considerações finais, o trabalho enfatiza a relevância dos estudos de Han para o entendimento contemporâneo das dinâmicas de poder e controle na era digital, oferecendo uma base teórica robusta para futuras investigações sobre o impacto da tecnologia na sociedade e nas práticas de informação.