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dc.contributor.advisorRuiz, Eliziane Nicolodi Francescatopt_BR
dc.contributor.authorCampos, Luísa Leupoltpt_BR
dc.date.accessioned2024-02-10T05:08:26Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271892pt_BR
dc.description.abstractEm 2022, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional apurou que 58% da população brasileira convivia com algum grau de insegurança alimentar e nutricional. No meio rural, 18,6% dos domicílios que se encontravam nessas condições vivenciavam a fome. A extensão rural pode atuar como um agente aliado na execução de políticas públicas de fomento à segurança alimentar e nutricional (SAN). Para implementar essas políticas e outras ações pertinentes, faz-se necessário identificar o possível público beneficiário. O objetivo deste trabalho foi investigar o cenário de insegurança alimentar e nutricional do público atendido pela extensão rural em Montenegro/RS. Entrevistaram-se as 49 famílias integrantes do Programa Socioassitencial (PSA) da Emater/RS-Ascar do município através da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Os resultados foram analisados com informações de conhecimento prévio da equipe de extensionistas e com os relatos dos entrevistados a respeito de suas condições relacionadas à SAN. Ainda, foi realizada uma entrevista com a Assistente Técnica Regional (ATR) da área social da Emater/RS-Ascar e outra com a Diretora de Assistência Social e Cidadania, da Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento e Cidadania de Montenegro, com a finalidade de entender como a temática é trabalhada pelas instituições que representam e quais as potencialidades e desafios percebidos por ambas. Os dados apontaram que 53,06% das famílias apresentavam situação de segurança alimentar e nutricional, ao passo que para 46,94% das famílias, a insegurança alimentar (IA) era uma realidade, sendo 26,53% em IA leve; 18,37% em IA moderada e 2,04% em IA grave. Os relatos dos entrevistados apontaram fatores como baixa renda, necessidade de venda de mão de obra e dificuldade de consolidar a atividade agropecuária como fatores que interferem em sua qualidade de vida. As entrevistas com as agentes de ATER e do poder público indicaram como desafios ao combate da IA a falta de dados locais e diagnósticos sobre o assunto; a carência de políticas públicas e a alta demanda. Como potencialidades, destacam-se a experiência da ATER para trabalhar com a pauta SAN de maneira transversal, a capilaridade da Emater/RS-Ascar no meio rural e a possibilidade de trabalhar de maneira intersetorial.pt_BR
dc.description.abstractThe Brazilian Food and Nutritional Sovereignty and Security Research Network (Rede Penssan) found in 2022 that 58% of the Brazilian population lived with some degree of food and nutritional insecurity. In rural areas, 18.6% of households in these conditions were experiencing hunger. Rural extension services can act as allied agents, implementing public policies to promote food and nutritional security (FNS). In order to implement these policies and other relevant actions, it is necessary to identify the potential beneficiaries. The aim of this study was to investigate the food and nutritional insecurity of the public served by rural extension services in Montenegro/RS. The 49 families who are members of the Emater/RS-Ascar Socio-Assistance Program (PSA) in the municipality were interviewed using the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). The results were analyzed with information that the extension team already had and with the interviewees' accounts of their conditions related to FNS. Furthermore, an interview was conducted with the Regional Technical Assistant (ATR) of the social area of Emater/RS-Ascar and another with the Director of Social Assistance and Citizenship in the Municipal Secretariat of Housing, Development, and Citizenship of Montenegro. The purpose was to understand how the theme is addressed by the institutions they represent and what potentialities and challenges are perceived by both. The data showed that 53.06% of families had a food and nutritional security situation, while 46.94% of families experienced food insecurity (FI), with 26.53% in mild FI; 18.37% in moderate FI and 2.04% in severe FI. The interviewees' reports pointed to factors such as low income, the need to sell labor and difficulty in consolidating agricultural activity as factors that interfere with their quality of life. Interviews with ATER and public authority agent indicated that challenges in combating FI included the lack of local data and diagnoses on the subject, the absence of public policies, and high demand. As potential strengths, we highlight ATER's experience in working with the FNS agenda in a cross-cutting manner, the reach of Emater/RS-Ascar in rural areas, and the possibility of working in an intersectoral way.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHungeren
dc.subjectSegurança alimentar e nutricionalpt_BR
dc.subjectExtensão ruralpt_BR
dc.subjectFood insecurityen
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectRural extensionen
dc.subjectMontenegro (RS)pt_BR
dc.subjectPublic policiesen
dc.titleInsegurança alimentar e nutricional em famílias assistidas pela assistência técnica e extensão rural de Montenegro/RSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001195342pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ruralpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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