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dc.contributor.advisorWajner, Simone Magagninpt_BR
dc.contributor.authorMartini, Murilopt_BR
dc.date.accessioned2024-02-01T05:05:51Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271246pt_BR
dc.description.abstractA depressão maior tem incidência anual de aproximadamente 6% é a terceira maior causa de anos de vida perdidos por incapacidade no mundo. Fatores neurobiológicos e clínicos, associados a contribuintes biopsicossociais, estão envolvidos na patogênese da depressão, que pode se apresentar como causa ou consequência de diversas doenças orgânicas. Depressão e dor crônica são frequentemente comórbidas. Tanto a depressão pode ser causa de dor somática quanto a dor de qualquer etiologia eleva o risco de depressão, e a presença de uma dessas morbidades eleva a gravidade da outra. A depressão também se associa com hipotireoidismo. Mesmo em situações de eutireoidismo sistêmico, mudanças intrateciduais no metabolismo tireoideano, em decorrência de alterações na atividade das desiodases e na expressão dos transportadores dos hormônios tireoideanos, podem predispor a um comportamento depressivo-ansioso. No primeiro estudo dessa tese foram genotipados 346 pacientes com depressão para a variante de nucleotídeo único rs225014-T/C (também conhecida como Thr92Ala) e 285 para a variante rs974453-A/G. O primeiro é um polimorfismo do gene da desiodase tipo 2 (DIO2), e identificamos que os pacientes com o genótipo Ala/Ala tiveram melhor resposta ao tratamento da depressão em 6 meses, em termos de redução dos sinais de distúrbio psicomotor e da severidade dos sintomas. O segundo é polimorfismo do gene de um transportador dos hormônios tireoideanos (SLCO1C1), responsável principalmente pela passagem de T4 pela barreira hemato-encefálica, e em nosso estudo não se associou com severidade da depressão ou resposta ao tratamento. O segundo estudo dessa tese avaliou retrospectivamente 88 pacientes com depressão, e encontrou prevalência de 47,7% de dor crônica associada. Os pacientes com dor crônica tiveram pior resposta ao tratamento em 6 meses. Houve diferença de 72% na redução do escore de Hamilton de gravidade dos sintomas, e os pacientes com dor não apresentaram qualquer melhora dos sinais de distúrbio psicomotor (melancolia). A quase totalidade dos pacientes era eutireoidea e os níveis de T3, T4 e TSH não se confirmaram como moduladores da diferença na resposta ao tratamento entre pacientes com e sem dor crônica.en
dc.description.abstractMajor depression has an annual incidence of approximately 6% and is the third leading cause of years of life lost due to disability in the world. Neurobiological and clinical factors, associated with biopsychosocial contributors, are involved in the pathogenesis of depression, which can be a cause or consequence of many organic diseases. Depression and chronic pain are often comorbid. Depression can be a cause of somatic pain as much as pain of any etiology increases the risk of depression, and the presence of one of these morbidities increases the severity of the other. Depression is also associated with hypothyroidism. Even in situations of systemic euthyroidism, intratissue changes in thyroid metabolism, due to changes in the activity of deiodinases and in the expression of thyroid hormone transporters, can predispose to depressive-anxious behavior. In the first piece of this thesis, 346 patients with depression were genotyped for the single nucleotide variant rs225014-T/C (also known as Thr92Ala) and 285 for the rs974453-A/G variant. The first is a polymorphism of the type 2 deiodinase gene (DIO2), and we found that patients with the Ala/Ala genotype had a better response to depression treatment within 6 months, in terms of reducing signs of psychomotor disturbance and severity of symptoms. The latter is a polymorphism of the gene that encodes a thyroid hormone transporter (SLCO1C1), mainly responsible for the passage of T4 across the blood-brain barrier, and in our study, it was not associated with the severity of depression or response to treatment. The second study of this thesis retrospectively evaluated 88 patients with depression and found a prevalence of 47.7% of comorbid chronic pain. Patients with chronic pain had a worse response to treatment at 6 months. There was a 72% difference in the reduction of the Hamilton score, which measures the severity of symptoms, and patients with pain did not show any improvement in signs of psychomotor disturbance (melancholia). Almost all patients were euthyroid and T3, T4, and TSH levels were not confirmed as modulators of the difference in response to treatment between patients with and without chronic pain.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHormônios tireóideospt_BR
dc.subjectPolimorfismo genéticopt_BR
dc.subjectDor crônicapt_BR
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectTranstorno depressivo maiorpt_BR
dc.subjectTestes de função tireóideapt_BR
dc.subjectTerapêuticapt_BR
dc.titleEstudo dos hormônios tireoideanos, de polimorfismos dos genes das desiodases e da dor crônica como preditores dos desfechos do tratamento da depressão maiorpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001193381pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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