Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBianchin, Marino Muxfeldtpt_BR
dc.contributor.authorAlbuquerque, Leonardo Cordenonzi Pedroso dept_BR
dc.date.accessioned2023-09-23T03:35:16Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265085pt_BR
dc.description.abstractBase teórica: a epilepsia é uma doença com alta prevalência em todo mundo, especialmente em países em desenvolvimento. Até 30-40% das pessoas com epilepsia tem doença refratária à terapia medicamentosa, com a indicação de realizar uma monitorização por vídeo-eletroencefalograma (VEEG). Apesar do uso do VEEG para a investigação de epilepsia em todo o mundo, existe muita heterogeneidade na metodologia do exame, e na publicação dos seus resultados. Sauro et al. (2016) publicaram um conjunto de indicadores de qualidade e segurança em exames de VEEG, com objetivo de melhorar e homogeneizar as publicações da área. Objetivo: avaliar a aplicabilidade clínica do conjunto de indicadores qualidade e segurança em exames de VEEG proposto por Sauro et al. (2016). Métodos: os dados de todos os pacientes que realizaram VEEG no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre janeiro de 2016 e outubro de 2016 foram revisados, de acordo com o conjunto de indicadores publicados por Sauro et al. (2016), e coletados prospectivamente após até janeiro de 2018. Resultados: um total de 101 pacientes foram monitorados no período do estudo. Um diagnóstico definitivo foi realizado em 92.1% dos pacientes, houve mudança no diagnóstico em 36.6% dos pacientes, e 65.3% deles tiveram o seu tratamento alterado. O questionamento que indicou o exame foi completamente respondido em 60.4% das admissões. O VEEG foi considerado muito útil ou extremamente útil em 66.4% dos pacientes. Eventos adversos ocorreram em 26.7% dos pacientes. Os mais comuns foram evolução de crise focal para tônico-clônica generalizada e cluster de crises epilépticas, em 11.9% e 5.9% dos pacientes, respectivamente. Não ocorreram lesões associadas às crises ou óbitos na nossa série de pacientes. Conclusão: a nossa experiência corrobora o uso desse conjunto de indicadores, que são objetivos e englobam os principais indicadores e desfechos de um exame de VEEG. De toda forma, há desafios práticos importantes para a sua implantação, pois ainda há heterogeneidade excessiva de terminologia entre os estudos, e não há critérios objetivos para a definição de desfechos essenciais, como se houve resposta ao motivo que indicou o exame e a utilidade diagnóstica geral do exame. Mais estudos usando esse conjunto de indicadores são importantes para aperfeiçoar o próprio conjunto de indicadores, e para que a publicação de dados de estudos com VEEG dos diferentes centros possa ocorrer de forma homogênea na literatura especializada.pt_BR
dc.description.abstractBackground: epilepsy has a high worldwide prevalence, especially in developing countries. Up to 30-40% of the persons with epilepsy have drug resistant epilepsy, with indication to perform a video-electroencephalography (VEEG) monitoring. Despite the worldwide use of VEEG for epilepsy investigation, there is a considerable variability in the methodology of the exam and in the report of the results. Sauro et al. (2016) provided a set of measures aiming to improve the report of VEEG quality and safety indicators. Objective: test the clinical applicability of set of measures on safety and quality of VEEG exams suggested by Sauro et al. (2016). Methods: we reviewed retrospectively the charts of all VEEG exams performed in Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) from January 2016 to October 2016, and started to collect the data, according to Sauro et al. (2016) set of measures, prospectively up to January 2018. Results: a total of 101 patients were monitored in our VEEG unit. A definitive diagnosis could be reached in 92.1% of patients, a change in diagnosis was done in 36.5% of patients, and a change in treatment occurred in 65.3% of them. The referral question was totally answered in 60.4% of the admissions, and the VEEG exam was considered very useful or extremely useful to 66.4% of the patients. Adverse events occurred in 26.7% of the patients. The most common were evolution of focal to bilateral tonic-clonic seizures and seizure clusters, in 11.9% and 5.9% of the patients, respectively. No seizure related injuries or deaths occurred. Conclusion: Our experience supports the use of this set of measures, as it is very objective and encompasses all the major indicators and outcomes of a VEEG exam. Nonetheless, there might be important practical challenges, as still there is important heterogeneity in terminology across studies and lack of objective criteria to define key questions, like the answering of the referral question and the overall diagnostic utility of the exam. More studies using this set of indicators are desirable to improve the set of indicators itself and the reporting of VEEG data.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEpilepsiapt_BR
dc.subjectEpilepsyen
dc.subjectEletroencefalografiapt_BR
dc.subjectEEGen
dc.subjectMonitorização neurofisiológicapt_BR
dc.subjectVideo eegen
dc.subjectEpilepsy monitoring uniten
dc.subjectProtocolos clínicospt_BR
dc.subjectSegurançapt_BR
dc.subjectSafetyen
dc.subjectMedidas de segurancapt_BR
dc.subjectQualidadept_BR
dc.titleAvaliação e utilização de um protocolo de qualidade e segurança de unidades de vídeo-eletroencefalogramapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001175266pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples