Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTeixeira, Luciana Barcellospt_BR
dc.contributor.authorAlmeida, Franciele Cassia Moletta dept_BR
dc.date.accessioned2023-08-19T03:32:06Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/263801pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A contracepção de emergência (CE) constitui uma metodologia contraceptiva ética e alternativa, de caráter excepcional, que pode ser utilizada em situações especiais. O método está indicado após uma relação sexual desprotegida, falha presumida de contraceptivos, uso inadequado de contraceptivos ou na violência sexual. Apesar da disponibilidade de métodos contraceptivos e da CE, a incidência da gravidez não planejada é elevada em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento. Objetivo: Investigar o uso de CE por mulheres vivendo com HIV/Aids e fatores associados em Porto Alegre. Metodologia: Estudo transversal com 582 mulheres de 18 a 49 anos, vinculadas a serviços especializados em HIV∕Aids. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS e das instituições envolvidas, e sua execução foi financiada pelo CNPq. Fatores associados ao uso de CE foram investigados por modelo de regressão de Poisson. Resultados: Identificou-se que 18,6% das mulheres vivendo com HIV/ Aids utilizou a CE alguma vez na vida. Diferenças entre mulheres que utilizaram e que não utilizaram CE foram observadas quanto à faixa etária (p<0,001), escolaridade (p=0,018), renda domiciliar (p=0,014), uso de preservativo na primeira relação sexual (p=0,022), uso de método contraceptivo na primeira relação sexual (p=0,002), desejo de ter filhos (p=0,009) e ocorrência gestações planejadas (p=0,029). Os fatores independentemente associados à utilização de CE foram a faixa etária e o uso de método contraceptivo na primeira relação sexual. Considerações finais: Identificou-se que entre mulheres vivendo com HIV/Aids, o perfil das usuárias de CE, são mulheres mais jovens, com mais escolaridade, com melhor renda, com maior frequencia de uso de métodos contraceptivos, com menor número de filhos e com desejo de ter filhos∕outros. A CE tem sido utilizada por mulheres com maior capacidade de gestão da vida reprodutiva. O trabalho apresenta informações relevantes aos serviços de saúde. Recomenda-se, que o uso da CE seja expandido ou encorajado para os demais perfis de mulheres, tendo em vista a elevada ocorrência de gestações não planejadas, que representam a ausência do pleno exercício dos direitos reprodutivos das mulheres.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Emergency contraception (EC) is an alternative, ethical contraceptive method, which can be used under exceptional circumstances. It’s recommended after an unprotected sexual intercourse, presumed contraceptive failure, misuse of contraceptives or sexual violence. Despite the availability of contraceptive methods and the EC, the occurrence of unplanned pregnancy is high around the globe, particularly in developing countries. Objective: To research the use of EC by women living with HIV/AIDS and associated factors in Porto Alegre, Brazil. Methods: A cross-sectional study was performed with 582 women aged from 18 to 49 recruited at specialized HIV/AIDS health care services. The project was approved by the Research Ethics Committee of the University of Rio Grande do Sul and the institutions involved, its execution being funded by the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq). Factors associated with the use of CE were investigated through the Poisson regression model. Results: It was found that 18.6% of the women living with HIV/AIDS used the EC. Differences between those who did it and those who didn’t were related to age (p<0.001), schooling (p=0.018), household income (p=0.014), condom use at the first sexual intercourse (p = 0.022), use of a contraceptive method at the first sexual intercourse (p = 0.002), desire to have children (p=0.009) and occurrence of planned pregnancies (p = 0.029). The factors independently associated with the use of EC were the age group and the use of a contraceptive method at the first intercourse. Conclusions: The profile of EC users among women living with HIV/AIDS was found to consist in younger, more educated and higher-income women, who use contraceptive methods more frequently and have fewer children and less desire to have new ones. Therefore, EC has been used by women with greater capacity to manage their reproductive lives. This work presents relevant information to health care services. The use of EC is encouraged for other groups of women as well, given the high occurrence of unplanned pregnancies and the related barrier against the full exercise of women's reproductive rights.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEmergency contraceptionen
dc.subjectAnticoncepçãopt_BR
dc.subjectReproductive healthen
dc.subjectSíndrome de imunodeficiência adquiridapt_BR
dc.subjectSaúde reprodutivapt_BR
dc.subjectHIV/AIDSen
dc.subjectAnticoncepcionais pós-coitopt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleUso de contracepção de emergência e fatores associados em mulheres vivendo com HIV/AIDS no município de Porto Alegrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001060288pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples